Nesta quinta-feira (28) a juíza titular da 2ª Vara da Comarca, Adriana Tayano Fanton Furukawa estará presidindo mais um Tribunal de Júri, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Botucatu, para o julgamento do réu Paulo Henrique da Silva, conhecido como Paulão, por crime de assassinato.
O réu foi denunciado pelo promotor de Justiça Maurício Uemura Shintati pelo assassinato do vendedor autônomo, Antônio da Silva Aragão, na ocasião dos fatos com 34 anos de idade. O inquérito policial foi presidido pelo delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Sérgio Castanheira.
Nos autos do processo consta que por volta das 16 horas dia 17 de julho de 2002, em uma região de pastagem do Jardim Itamaraty, Paulo Silva desferiu dois tiros contra Aragão atingindo a cabeça e as costas, causando-lhe ferimentos que o levaram ? morte.
O réu estava a cavalo quando Aragão apareceu, (também montando em um equino) e passou a cobrar uma dívida da venda de um bezerro. Ambos começaram a discutir e Silva desferiu os tiros contra o desafeto. Depois dos tiros o assassino fugiu, sendo preso dias depois. O crime foi presenciado por uma testemunha que estava no local.
Em sua defesa o réu alegou que Aragão teria se apossado de um relho e tentado atingi-lo. Para se defender teria sacado de um revólver (que foi apreendido pela polícia investigativa) que estava em sua cintura e disparado os dois tiros.
E é a tese de legítima defesa que vai defender o advogado criminalista Julio Fogaça, em plenário para tentar convencer os sete jurados que serão sorteados para compor o Conselho de Sentença. Na acusação, debatendo com o defensor, estará atuando o promotor de Justiça Marcos José de Feitas Corvino.
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