Acusado de estuprar jovem com problemas mentais é preso

Polícia
Acusado de estuprar jovem com problemas mentais é preso 21 setembro 2010

Na noite desta terça-feira os policiais da Força Tática da Polícia Militar de Botucatu, sargento Leonardo e soldados Cardoso e Fernando efetuaram a prisão de Alessandro Cristiano da Silva, de 29 anos de idade, conhecido como Sam. Esse cidadão é acusado pela prática de crime de estupro cometido contra um rapaz de 19 anos de idade que sofre de problemas mentais. Embora esse crime tenha acontecido já há alguns meses, o acusado estava em liberdade.

O delegado do 1º Distrito Policial (DP), Marcelo Lanhoso de Lima, pediu sua prisão preventiva que foi acatada pelo magistrado da 1ª Vara Criminal da Comarca e ele passou a ser procurado. Durante toda esta terça-feira, os policiais patrulharam pelas imediações da casa do acusado no Jardim Monte Mor e Ruas Amando de Barros e Curuzu onde, costumeiramente, era visto.

O acusado de estupro acabou sendo preso por volta das 20 horas em sua casa, no Jardim Monte Mor. Com a chegada da guarnição policial ele não reagiu a voz de prisão, entretanto, se recusou a entrar no compartimento de presos da viatura e tentou agredir os policiais, mas foi contido e dominado.

Encaminhado ao Plantão Permanente, Sam prestou depoimento ao delegado Geraldo Franco Pires, que determinou seu recolhimento ? Cadeia Pública de Conchas, para onde são levados os acusados de crime contra os costumes (estupro, atentado violento ao pudor, importunação ofensiva ao pudor, entre outros). Antes de ser apresentado ? autoridade policial civil, os policiais levaram Sam até o Pronto Socorro do Hospital Regional Sorocabana, para fazer um curativo em um dos pés.

Contra Sam existem várias queixas de mulheres que são molestadas na rua, principalmente na região do Camelódromo. Segundo essas mulheres, ele espera que a vítima passe por ele para depois tocar em partes do seu corpo. Segundo consta, Sam seria alcoólatra e o que chama mais a atenção é o número de tatuagens que tem espalhadas pelo corpo. Entre elas, uma enorme caveira nas costas, simbolizando (segundo ele mesmo), a morte.

Esse cidadão também fez uma denúncia contra a Guarda Civil Municipal (GCM). De acordo com Sam, os guardas o espancaram depois de uma abordagem na Rua Curuzu, região central da cidade ao fazer sua detenção nas proximidades do Camelódromo. Os agentes negaram o espancamento e alegaram que Sam, estava “passando a mão” em mulheres na calçada e ao ser abordado reagiu e entrou em luta corporal com os agentes que tiveram que usar força física para contê-lo.

Fotos: Valério A. Moretto

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