Atendendo solicitação feita via 199 à guarnição formada pela inspetora Cintia e o Guarda Municipal Lucchesi se deslocou até a Rua Irmãos Cassetari, no Jardim Iolanda onde um senhor informou que no local há um enxame de abelhas. Através da Central de Comunicação foi solicitada a presença de um especialista da Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) que compareceu no local e informou que as abelhas somente poderiam ser manuseadas no período noturno.
Já foi destacado que a VAS recebe uma média diária de nove solicitações de retiradas de enxames de abelhas e vespas, sendo que a grande maioria (dos enxames) é migratória. Ou seja, como não têm um território para defender, raramente atacam o ser humano. Ainda assim orienta-se que as pessoas evitem fazer a retirada destes enxames com métodos caseiros próprios.
De acordo com Valdinei Campanucci, supervisor e serviços de saúde ambiental e animal da VAS, caso se depare com um enxame de abelhas ou vespas, a pessoa deve manter a calma, se afastar do local e acionar a Vigilância Ambiental em Saúde. O serviço de retirada de enxames de abelhas africanizadas é realizado no período noturno, entre as 18 e 22 horas. “O importante é não atearmos fogo ou jogarmos veneno no enxame, pois isso desencadeará um comportamento de defesa das abelhas, atacando, assim, pessoas e animais em um raio de até 300 m²”, alerta.
Campanucci enfatiza que a Vigilância Ambiental, em parceria com o Setor de Apicultura da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp de Botucatu, tem distribuído “caixas-iscas” para capturar enxames de abelhas africanizadas na área urbana do Município. “Nossa intenção é ampliar a instalação destas armadilhas para evitar possíveis acidentes com abelhas, que normalmente atacam quando se sentem ameaçadas”, argumenta o supervisor do VAS.
Compartilhe esta notícia