Um crime hediondo cometido na tarde do dia 14 de julho de 2006, que ficou conhecido como o crime do poço será o primeiro julgamento a ser realizado no Fórum de Botucatu sob a coordenação do juiz titular da 2ª Vara Criminal e presidente do Tribunal de Júri da Comarca, Marcus Vinicius Bachiega. Representando o Ministério Público estará atuando o promotor de Justiça, Marcos José de Freitas Corvino. O julgamento acontece a partir das 9 horas do dia 27 de fevereiro.
No banco dos réus estarão Adalto Nei Pereira, que terá como defensor o advogado Roberto Fernando Bicudo e Aparecida Donizete Gaspar , a Preta, que terá como defensor o advogado Luiz Fernando Corveta Volpe. O casal foi denunciado como autor do assassinato cometido contra Norivaldo Martins da Silva, além de ocultação de cadáver. Na ocasião, o crime foi elucidado pelos policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Aponta a denúncia da Promotoria Pública que Aparecida e Norivaldo tinham uma vida em comum, mas viviam em constante conflito em razão de o homem enviar, regularmente, dinheiro ao filho de seu primeiro casamento e isso gerou uma crise entre o casal. Ela, então, teria contratado Adalto Pereira para ajudar a se livrar do amásio.
No dia dos fatos, Adalto foi até o local de trabalho de Norivaldo e o convidou a sair para manter um diálogo e buscar uma alternativa para o pagamento de uma dívida. Entraram em uma caminhonete S-10, porém no trajeto foram abordados na estrada por Aparecida que estava acompanhada de outros dois homens. Norivaldo teria sido retirado ? força da caminhonete e recebido quatro tiros, que atingiram a região do tórax e cabeça.
Na sequencia, o corpo foi jogado em um poço de, aproximadamente, 25 metros de profundidade, na zona rural da Cidade, que pertencia a família de Adalto. Dias depois o mau cheiro denunciou o corpo no poço e a polícia investigativa chegou até Aparecida e Adalto, que foram responsabilizados pelo crime e passarão pelo crivo de um júri popular que será composto por sete pessoas da sociedade botucatuense. Os outros supostos participantes do crime não foram identificados.
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