A determinação judicial foi cumprida e a operação policial foi bastante tranqüila, sem necessidade da nossa intervenção. Os integrantes do movimento entenderam que o melhor caminho a seguir era deixar o local. Nós apenas ficamos acompanhando a desmontagem dos barracos e a saída dos familiares.
Foi este o comentário do capitão José Semensati Júnior, comandante da 1ª Companhia de Polícia Militar, na reintegração de posse na Fazenda Morrinhos invadida no início do mês por um grupo de 40 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que se alojaram em uma área da fazenda, ao lado da rodovia, próximo ? empresa Eucatex.
Também esteve no local um oficial de Justiça para acompanhar o cumprimento da determinação judicial e o advogado Gustavo Passerino Filho, que defende os interesses dos integrantes do movimento e garantiu que irá recorrer de decisão do magistrado. Nenhum representante do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) esteve presente para acompanhar a desocupação.
Para o líder do grupo, Anildo Fogaça, conhecido como Barba, o juiz não teria interpretado, corretamente, a situação e ele pretende dar sequencia a esse processo não descartando a possibilidade de retornar ao local. Com caminhões cedidos pela Eucatex e ônibus da Prefeitura de Botucatu, o grupo deixou a fazenda invadida e seguiu viagem para o Município de Avaré.
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