Foto: Emerson Ferraz
Usando tinta acrílica sobre tela, os adolescentes transmitem mensagens de paz e prestam homenagem ao garoto que se tornou símbolo da crise dos refugiados na Europa
Os funcionários municipais e o público que circular pelo Paço Municipal nesta semana poderá conferir uma exposição de telas pintadas por jovens da Fundação Casa 1 e 2, que retratam por meio de um trabalho de releitura, a chocante imagem do menino Alan Kurdi, de 3 anos, morto por afogamento durante uma tentativa de travessia de barco entre a Turquia e a Grécia.
Usando tinta acrílica sobre tela, os adolescentes transmitem mensagens de paz e prestam homenagem ao garoto que se tornou símbolo da crise dos refugiados na Europa. O trabalho foi desenvolvido pelos professores de artes, Alexandra Bastos e Rafael Captolino, através do Projeto de Educação e Cidadania (PEC).
“Iniciamos o trabalho mostrando documentários e reportagens sobre o assunto que foi amplamente divulgado pela imprensa, mas que eles não tiveram acesso por estarem em situação de privação de liberdade”, explicou Alexandra.
Num segundo momento, os adolescentes foram convidados a refletir sobre como o sofrimento pode atingir outras comunidades mundo afora. “Às vezes, esses jovens tendem a pensar que somente eles são vítimas da sociedade. Eles puderam perceber que o sofrimento de muitas famílias pode ser muito maior.
Eles ficaram muito sensibilizados e, então, surgiu a ideia de fazer as telas. Entendo que conseguimos atingir o objetivo”, completou Rafael. A Exposição itinerante que já passou por algumas unidades do Centro de Referencia Assistência Social (CRAS) e fica no Paço Municipal até sexta-feira (27).
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