Foto: JCNET/Divulgação
A Polícia Civil de Lençóis Paulista, com a equipe do delegado Luiz Cláudio Massa está trabalhando para esclarecer a morte de um bebê no Hospital Nossa Senhora da Piedade. A família alega que houve negligência no atendimento, já que houve 21 horas de espera, antes que a cesariana fosse feita.
O médico que acompanhou a gestação disse que a gravidez era de alto risco, pois a mulher era portadora de um mioma no útero dela e, pelo risco da gravidez e teria recomendado que procurasse o Ambulatório de Gestação de Alto Risco (GAR) em Bauru, onde ela fez os exames e tudo estaria normal.
No inquérito consta que no dia 11, às 18h30, quando começou o processo de contração ela foi encaminhada ao hospital e fez exames que mede batimentos cardíacos do bebê. Às 20h30, a médica que assumiu o plantão olhou o exame e teria atestado que tudo estava em ordem com o bebê, dispensando a gestante para que voltasse no dia seguinte.
Ela retornou no dia seguinte, ás 8 horas e a médica entendeu que necessitava uma cesariana, mas deveria esperar por um determinado tempo até que seu médico chegasse. A cirurgia foi realizada ás 15h30, mas o bebê estava morto e o médico atestou que (a criança) já estaria com rigidez cadavérica. Foi então que, no dia seguinte, a família procurou a delegacia denunciando médica.
Massa interrompeu o velório para que a criança fosse submetida a exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML) de Bauru e aguarda o resultado para esclarecer o que de fato teria acontecido nas horas que antecederam o processo cirúrgico. Ele faz, ainda, uma acusação muito grave contra a médica que atendeu este caso. Diz que ela responde a outros inquéritos policiais por suposta negligência e que todos os casos estão no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).
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