Atriz estava internada no Rio de Janeiro e lutava contra um câncer no pulmão desde outubro
A arte está de luto. Morreu, na manhã desta segunda-feira (7/8), aos 83 anos, Aracy Balabanian. A atriz veterana, que foi diagnosticada com câncer no pulmão no fim do ano passado, estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.
A atriz Aracy Balabanian, deu vida a icônica Dona Armênia de “Rainha da Sucata” e a impagável Cassandra de “Sai de Baixo”, entre muitas outras produções de sucesso.
Aracy estava internada na Clínica São Vicente, na Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. A causa da morte não havia sido divulgada até a última atualização desta reportagem.
A notícia do falecimento da artista foi confirmada por uma fonte da coluna. Segundo o programa A Tarde é Sua, em outubro, ao passar por um tratamento para um derrame pleural, que causa acúmulo de líquido nos pulmões, Aracy descobriu dois tumores nos órgãos e ficou bastante abalada.
Aracy Balabanian não era vista em um projeto inédito desde 2019, quando participou do especial de fim de ano da TV Globo A Magia Acontece. No ano anterior, ela fez uma aparição em Malhação: Vidas Brasileiras.
No dia 19 de julho, estreou no GloboPlay a novela Locomotivas, de 1977, da qual a atriz foi uma das protagonistas. A última entrevista da artista aconteceu há quase um ano, durante o programa Conversa com Bial.
Sul-matogrossense de ascendência armênia
Filha de imigrantes armênios, ela nasceu em 22 de fevereiro de 1940 em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Aracy se reconheceu como atriz aos 12 anos de idade, já morando na cidade de São Paulo com a família. Ela foi levada pelas irmãs mais velhas para assistir a uma peça de Carlo Goldoni com a companhia de Maria Della Costa.
“Eu chorei muito. Estava emocionada porque era aquilo que eu queria. É muito difícil para uma criança de 12 anos, ainda mais naquela época, querer ser atriz e já perceber que ia ter muitas dificuldades”, disse Aracy ao Memória Globo.
Para realizar o sonho de estar nos palcos, a menina teve que driblar a rejeição do pai, que era contra a filha seguir a carreira.
Fonte: G1 e Metrópole
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