Metade dos brasileiros admite uso do celular ao volante, diz pesquisa

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Metade dos brasileiros admite uso do celular ao volante, diz pesquisa 01 outubro 2017

 

Imagem CFC União

Metade dos brasileiros admite fazer uso de celular ao volante e, entre as principais “desculpas” apresentadas, estão o uso de aplicativos (37,7%) e a realização ou o recebimento de ligações importantes ou urgentes (36,1%). Os números fazem parte da pesquisa nacional sobre o comportamento de motoristas no trânsito, realizada pela Arteris, empresa concessionária de rodovias no País. A infração mais recorrente é o uso do celular ao volante: 51,9% dos brasileiros cometem a infração.

Nesta segunda edição, o levantamento diagnosticou as principais desculpas dadas por motoristas ao admitir comportamento imprudente no trânsito. Divulgada por ocasião do Dia Nacional do Trânsito – comemorado na segunda-feira, 25 – a pesquisa foi feita entre os dias 15 e 27 de julho deste ano, com 2.686 condutores das cinco regiões do Brasil.

Quatro comportamentos de risco foram avaliados no estudo: uso do cinto de segurança, direção após consumo de bebida alcoólica, excesso de velocidade e utilização do celular ao volante. Em relação à pesquisa realizada no ano passado, o único item que apresentou melhora foi o cumprimento aos limites de velocidade.

Segundo a pesquisa, 59,3% dos entrevistados declararam sempre respeitar os limites de velocidade estabelecidos, enquanto em 2016, o porcentual foi de 51,3%. No Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o excesso de velocidade é classificado como infração gravíssima. De 40,7% dos motoristas que admitiram exceder os limites de velocidade, as três principais desculpas apresentadas foram a pressa (28,7%), os limites de velocidade baixos (13,4%) e a falta de atenção (11,3%).

O levantamento revelou também que 91,1% dos condutores brasileiros usam o cinto de segurança. Entre os que admitiram nem sempre usar ou exigir que passageiros do veículo usem, as principais desculpas são: falta de atenção (35,5%), transferência da responsabilidade pelo emprego do dispositivo para os passageiros (15,5%) e baixa necessidade de uso do cinto em trajetos curtos (12,8%).

Álcool

De acordo com o estudo, 25,6% dos condutores brasileiros afirmaram dirigir, ainda que raramente, após a ingestão de bebidas alcoólicas. A multa para o condutor flagrado sob efeito de álcool subiu no ano passado para R$ 2 mil e, conforme a pesquisa, 99,1% demonstraram saber que o comportamento é proibido por lei.

Questionados sobre os motivos para conduzir após ingerir bebidas alcoólicas, 25,6% disseram que conduziram o veículo porque estavam sozinhos ou porque era a única pessoa que poderia dirigir naquele momento; 20,9% porque acreditam que a quantidade ingerida não altera sua condição de dirigir, e 13,9% porque os trajetos percorridos eram curtos.

Fonte: Jcnet

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