Um comerciante de 42 anos se apresentou nessa quarta-feira (16) à Polícia Civil de Bauru dizendo ser o autor do homicídio contra José Carlos Domingos da Silva Júnior, vulgo Bocão, 30 anos, morto a tiros na tarde do último domingo (13) em uma festa no Jardim Rosa Branca.
A polícia, no entanto, não divulgou o nome do suposto autor, apenas as iniciais A.A.C. Ele também não foi preso em um primeiro momento por não ter havido flagrante, de o autor confesso ser réu primário e por apresentar garantias, como o endereço fixo.
“Ele alegou que atirou na vítima para defender o irmão, que havia sido atingido por um tiro na boca em uma briga. Mas ainda estamos investigando, essa é apenas uma das teses”, comenta Eduardo Herrera, delegado assistente da Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Arma
Na Central de Polícia Judiciária (CPJ) junto ao seu advogado, o autor também disse aos policiais ter jogado a arma em um terreno após o crime. O revólver calibre 38 foi encontrado nessa quarta (16) pela polícia em área próxima ao salão de festas com três projéteis intactos e três capsulas deflagradas.
A vítima, no entanto, foi morta com cinco tiros e a polícia ainda encontrou mais um projétil na cena do crime. “Tinha uma segunda arma pela versão dele”, frisa o delegado. “O confronto de balística nos indicará a arma usada”, resume. O inquérito sobre caso deve ser concluído em até 15 dias. O comerciante poderá ter a prisão preventiva decretada neste prazo.
Conhecidos
Segundo Herrera, a vítima fatal era conhecida do homem que foi ferido por um disparo na boca – mas não corre risco de morte – e do seu irmão. Eles eram atuantes na diretoria e torcida de um time de futebol amador de Bauru.
“A discussão teria ocorrido, inclusive, por divergência relacionada ao futebol”, completa Herrera.
De acordo com a polícia mais de trezentas pessoas participavam da festa em questão. “Havia mais pessoas armadas ali”, finaliza o delegado.
(Fonte: JC Net)
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