Guarei rechaça esquema de arrecadação por emissão de multas

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Guarei rechaça esquema de arrecadação por emissão de multas 11 novembro 2015

Francisco Júlio afirmou que caso os autores do crime sejam identificados, responderão em juízo, já que se trata de crimes de calúnia,  difamação e de perturbação da paz

 

O prefeito Francisco Júlio (PSDB) reuniu representantes da imprensa de Guaraí, em seu gabinete, para prestar esclarecimentos sobre panfletos difamatórios distribuídos na cidade dando conta da existência de um esquema para arrecadar recursos financeiros por meio da emissão de multas de trânsito. O chefe do Executivo foi categórico ao afirmar que Governo Municipal não compartilha com manobras ou outras práticas criminosas que tragam prejuízos aos cofres públicos ou para a população guaraiense.

Na ocasião, o prefeito apresentou extratos bancários que comprovam que o Município de Guaraí não recebe, desde 2005, nenhum valor do Governo do Estado referente à arrecadação de multas aplicadas no trânsito da cidade. “Portanto, não há nenhum fundamento para afirmarem de maneira irresponsável que estas multas estejam sendo aplicadas para aumentar a arrecadação do município ou mesmo beneficiar alguma autoridade”, afirmou Francisco Júlio.

O gestor lembrou que, atualmente, a prefeitura de Guaraí não conta em seu quadro de servidores com nenhum agente ou outro profissional que atue no trânsito. “Somente os agentes do Detran e a Polícia Militar fiscalizam e aplicam multas. Além disso, por não haver convênio em vigor, apesar de já termos pleiteado, os recursos arrecadados vão exclusivamente para o Governo do Estado”, salientou Francisco Júlio, esclarecendo que na sede da Prefeitura de Guaraí não existe nenhuma sala disponível para agentes de trânsito, até porque eles são funcionário do Detran-TO.

O prefeito ainda afirmou que caso os autores desse crime sejam identificados, responderão em juízo, já que se trata de crimes de calúnia e difamação, cabendo ainda o a aplicação do artigo 49 da Constituição Federal, que trata do crime de perturbação da paz.

“Trabalho no serviço público há 20 anos, nunca me apropriei de bens públicos ou desviei verbas, não respondo em juízo a nenhum crime perante as leis brasileiras. Sou um cidadão de formação familiar honrosa, não seria agora ocupando um cargo que represento o povo de Guaraí, que iria me apropriar de bens públicos ou cometer crimes desse tipo”, declarou Francisco Júlio, afirmando, também, que está à disposição da comunidade guaraiense e dos órgãos da justiça para prestar qualquer informação solicitada.

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