O governo anunciou nesta segunda-feira (6) a ampliação do Minha Casa, Minha Vida. A partir de agora, poderão aderia ao programa habitacional do governo federal famílias com renda mensal de até R$ 9 mil. Antes dessa mudança, o limite de renda para uma família ter direito a participar do MCVM era de R$ 6,5 mil por mês (faixa 3).
O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo, durante cerimônia no Palácio do Planalto comandada pelo presidente Michel Temer. Durante o evento, Araújo disse que, com a ampliação da faixa de renda, o programa poderá beneficiar mais famílias.
Novas faixas de renda para financiamentos do MCMV:
Faixa 1: para famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil;
Faixa 1,5: limite de renda mensal passa de R$ 2.350 para R$ 2,6 mil;
Faixa 2: limite de renda mensal passa de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil;
Faixa 3: limite de renda mensal passa de R$ 6,5 mil para R$ 9 mil.
Reajuste
O governo anunciou ainda nesta segunda o reajuste do valor da renda máxima para outras faixas do programa. Para a faixa 1,5 do programa, a renda máxima da família, que era de R$ 2.350 ao mês, passa para R$ 2.600 ao mês.
O governo também elevou o teto do valor dos imóveis que podem ser adquiridos dentro do Minha Casa, Minha Vida. No Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro, o valor passará de R$ 225 mil para R$ 240 mil.
As novas regras passam a valer a partir da publicação da Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Antes da apresentação do ministro Bruno Araújo, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, informou que o Conselho Curador do FGTS aprovou, em reunião extraordinária realizada na manhã desta segunda-feira (6), a proposta encaminhada pelo governo.
Novas contratações
O Ministério das Cidades anunciou também que tem como meta contratar 610 mil novas unidades habitacionais em todas as modalidades do MCMV em 2017. Na faixa 1, são 100 mil unidades no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), 35 mil na modalidade “Entidades Urbanas” e outras 35 mil na “Rural”.
Para as faixas 2 e 3 está prevista a contratação de 400 mil unidades habitacionais. Já para a faixa 1,5 serão 40 mil moradias.
Fonte: Portal G1
Compartilhe esta notícia