A noite deste 12 de agosto representa uma boa oportunidade para quem gosta de observar o céu na busca pelas chamadas estrelas cadentes. Desde ontem (11), o planeta Terra testemunha o pico de atividades de uma chuva de meteoros chamada Perseidas, nome dado à área do céu de onde os meteoros parecem se originar, localizada próximo à constelação Perseus.
Essa chuva é formada pelas partículas liberadas pelo cometa 109P Swift-Tuttle durante seus inúmeros retornos ao Sistema Solar interno. Ela está ativa desde o dia 17 de julho, podendo ser observada até 24 de agosto, em especial para quem está no hemisfério Norte. “Mas os brasileiros podem observá-la, ainda que em menor intensidade”, informa o Observatório Nacional.
No auge do evento, são registradas de 75 a 100 ocorrências de meteoros por hora (para habitantes do hemisfério Norte), em velocidades que podem chegar a 60 km por segundo. Para melhor observá-los, os mais indicados são locais afastados da luminosidade urbana.
“Nos centros urbanos observa-se menos atividade, pois somente os mais brilhantes ficam visíveis onde há muita iluminação artificial”, explica o astrônomo do Observatório Nacional e pesquisador do Inmetro Marcelo de Cicco.
Segundo o Observatório, chuvas de meteoros não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses do ano. O mês de agosto terá outros eventos do tipo: as chuvas Delta Aquarídeos do Sul e Alfa Capricornids, que também estão ativas; e, ao final do mês, entra em atividade a chuva Aurigids.
De acordo com o Observatório Nacional, o período que vai de outubro a dezembro é o que apresenta a maior concentração de chuvas com intensidade relevante, com destaque para as Orionids, Leonids e Geminds, respectivamente.
Agência Brasil
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