No dia 7 de julho, na comemoração do Dia Mundial do Chocolate, mostramos que o Brasil é um dos maiores exportadores dessa iguaria em todo o mundo. Foram mais de 33 mil toneladas vendidas em 2021. Entretanto, o que não mostramos foi o consumo interno, que também apresenta números robustos. O país se destaca neste sentido, e possui um perfil padronizado nas regiões. A marca Lacta, por exemplo, domina a preferência em locais diferentes, sobretudo com o biscoito Bis. Isso explica a produção acima das 510 mil toneladas por ano.
Esse número foi divulgado recentemente, como mostra o artigo no blog Betway Insider, e coloca em evidência a força do Brasil com a produção de chocolate. As 511 mil toneladas produzidas não consideram os últimos três meses do ano passado, pois os dados coletaram apenas a produção de janeiro a setembro. Ou seja, esse número pode facilmente passar das 520 mil toneladas. É um aumento de 44%, se comparado com os números da indústria em 2020.
Isso significa que o consumo interno é o principal alvo de todo esse chocolate produzido, e os números comprovam isso. Apenas um brasileiro, em média, consome 2,6 quilos de chocolate por ano. É uma quantidade significativa, que pode virar tonelada se multiplicarmos pela população total do país. Além disso, cerca de 82% das pessoas estão sempre com a iguaria na lista de compras, algo que incentiva o mercado e também o consumo de chocolate.
Apesar da maior parte dos brasileiros não comerem diariamente, apenas 21% fazem isso, a maioria consome uma vez por semana. Ou seja, 53% das pessoas possuem um hábito semanal com essa comida, e quase sempre como sobremesa do almoço ou do jantar. Esse é o momento perfeito para degustar um chocolate para 60% dos amantes da iguaria aqui no país. Um comportamento que se repete em quase todas as regiões, seja no Sudeste ou no Norte. O chocolate faz parte da nossa rotina, inclusive algumas marcas específicas.
Lacta ganha mais espaço
Esse forte consumo interno coloca a Lacta como principal marca de chocolates do Brasil. A empresa domina 37% do mercado, e tem crescido nos últimos anos com o investimento em novos produtos e marketing. O curioso é que o tradicional Bis continua sendo o mais forte, sendo o produto preferido de diferentes regiões do país, como o Sudeste e o Nordeste. Aliás, se olharmos no plano nacional, o Bis é escolhido por 27% dos amantes de chocolate.
O Twix e o Ouro Branco aparecem logo em seguida, com 20% da preferência dos brasileiros. Isso mostra que a Lacta tem muita força neste mercado, e deve continuar causando impacto com os chocolates vendidos. Em regiões onde o consumo é mais robusto, como o Sudeste, a empresa surge como referência para quase 40% das pessoas, segundo as informações colhidas pela Betway, site de jogos de roleta online. Um mercado que rende milhões, e agrada bastante ao consumidor.
Entretanto, isso não quer dizer que outras marcas não consigam causar impacto no mercado nacional. A Nestlé e a Hershey’s, por exemplo, também possuem muita força nas prateleiras e conseguem boas vendas. Apesar da desvantagem numérica diante do líder no mercado, ainda possuem força o suficiente para surgir entre as marcas preferidas pelas pessoas. A suíça Milka é outra que vem crescendo nos últimos anos.
Salto entre 2020 e 2021
Por conta das restrições impostas nos últimos dois anos, o consumo de chocolate em casa cresceu rapidamente no Brasil. No ano passado, por exemplo, o salto foi de 27% em comparação com 2020. Isso fez com que a maioria das pessoas, cerca de 57%, consumissem o chocolate em casa e não mais na rua. Outros motivos, como o crescimento dos serviços de streaming, também ajudaram a criar esse cenário.
Isso é visto como uma grande oportunidade para o mercado, afinal as vendas só cresceram nos últimos meses. A Lacta espera que as pessoas continuem buscando o Bis e o Ouro Branco, enquanto as empresas rivais querem aumentar a presença no mercado nacional de chocolates.
O dia 7 de julho sempre será importante para o brasileiro, pois o chocolate faz parte da nossa rotina, seja você do Sul ou do Nordeste. Um biscoito ou um wafer logo depois da refeição é quase uma tradição por aqui, e os números não mentem.
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