Vila Sônia alerta sobre envenenamento de pássaros

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Vila Sônia alerta sobre envenenamento de pássaros 01 fevereiro 2014

Fotos: Valéria Cuter

Moradores da região da Vila Sônia estão preocupados com o número de pássaros que estão sendo encontrados mortos, provavelmente, por envenenamento, principalmente no cruzamento das ruas Lions Clube com a Francisco Lyra Brandão. São aves como pardais, rolinhas, pombas, picumãs (também conhecidos como vira-bosta), tico-tico, entre outros.

Segundo um conhecido médico que mora nas proximidades do local e acompanhou o trabalho da reportagem, mas não quis se identificar, diz que somente esta semana recolheu 29 pássaros mortos na rua e dois no seu quintal que já estavam exalando mau cheiro. “Não sei o que está acontecendo. Já comuniquei a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) para sabermos o que está acontecendo e estamos aguardando”, disse o profissional da Medicina.

A fisioterapeuta Lilian Bulan diz que não tem dúvidas de que os pássaros estão sendo envenenados. “É um perigo muito grande, pois um gato ou cachorro pode se alimentar de uma dessas aves morta e sofrer os efeitos do veneno. Também a enxurrada pode carregar essas aves para os quintais das casas que ficam mais abaixo. É preciso que alguma providência seja tomada”, colocou, observando que próximo aos pássaros mortos foram encontrados sementes de milho.

Também a historiadora Isaura Bretan destacou que a morte por envenenamento se caracteriza em crime grave contra o Meio Ambiente e é necessário que o culpado seja identificado. No momento em que a equipe de reportagem conversava com moradores um pássaro (vira-bosta) caiu de uma árvore. Depois de se debater por alguns segundos, veio a morrer. A ave ficou no local para ser recolhida e examinada.

“Não consigo entender como uma pessoa tem a coragem de jogar alimento contendo veneno para eliminar as aves. Isso tem que acabar e uma atitude deve ser tomada. Se alguém observar que algum morador esteja jogando milho ou quirera de milho deve apanhar uma mostra desse alimento para uma avaliação”, ensina Bretan. Como o caso pode se caracterizar em crime ambiental a reportagem entrou em contato com a Polícia Ambiental que está apurando o caso.

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