05 março 2018
A unidade da Duratex em Botucatu utiliza biomassa florestal na geração de energia térmica para a produção industrial. Com isso, subprodutos da madeira, como pó, casca e outros derivados florestais, são reaproveitados no processo produtivo da companhia.
Com resultados extremamente positivos, a energia proveniente da biomassa já representa aproximadamente 90% do total utilizado na unidade. Por se tratar de uma fonte limpa de energia, o uso do insumo é importante por uma série de fatores.
O primeiro é o fato de diminuir a geração de gases causadores do efeito estufa em comparação ao uso do gás natural e do óleo BPF (derivado do petróleo), por exemplo. O segundo ponto diz respeito à logística, uma vez que a área florestal da Duratex fornece a madeira. As cinzas geradas pelo processo de produção de energia também são destinadas à compostagem para uso nas áreas florestais da própria empresa.
“O desafio da Duratex não é apenas pensar sobre o que fazer com os resíduos gerados pelas produções de suas fábricas, mas também repensar o processo e a escolha dos materiais que serão utilizados. No caso da unidade de Botucatu, o foco do reúso está nos subprodutos da madeira, que é utilizada no processo de geração de energia térmica em caldeiras”, diz José Ricardo Paraíso Ferraz, diretor de Operações da Duratex.
Além de contar com manejo florestal certificado, a companhia garante ainda mais a sustentabilidade de suas operações com o uso da biomassa florestal. Essa ação impulsiona a Duratex a criar outros projetos desenvolvidos no intuito de reutilizar todos os tipos de rejeitos gerados em suas unidades em todo o País.
“Atualmente, quase 100% deles são reciclados, reutilizados ou reaproveitados em processos internos”, comenta o Diretor.
O executivo ainda afirma que o aprendizado com o projeto pode servir de base para o desenvolvimento de iniciativas similares nas demais unidades da divisão Madeira da empresa. “Além disso, as ações estão alinhadas com a Estratégia de Sustentabilidade da Duratex, que estabelece 45 metas a serem cumpridas até 2025, pois investimos constantemente em equipamentos e nos processos de manejo florestal para garantir eficácia e bons resultados”, diz.
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