Última superlua do ano acontece nesta sexta

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Última superlua do ano acontece nesta sexta 15 novembro 2024

Superlua pode ser vista de qualquer lugar do país, sem equipamento.

Nesta sexta-feira (15), mais uma superlua poderá ser observada no céu de todo o Brasil, se as condições climáticas forem favoráveis, claro.

Essa será a terceira e última superlua do ano. Esse é um termo que não é muito utlizado por astrônomos, mas na prática significa que a Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal, já que ela estará próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita.

A melhor visualização será ao anoitecer. Segundo o Observatório Nacional (ON), o momento exato da lua cheia vai variar conforme o fuso horário local, mas no horário de Brasília o ápice do fenômeno vai ocorrer precisamente às 18h28.

Para observá-lo, não é necessário qualquer equipamento. Pelo contrário, a olho nu, a lua aparecerá maior e mais brilhante no céu.

Superluas x luas cheias: qual o critério?

A expressão “superlua” não tem exatamente uma definição astronômica. Um astrólogo inventou essa palavra, que ficou famosa. Foi o Richard Nolle, em 1979.

Por causa disso, alguns sites de astronomia começaram a usá-la. No entanto, como esse não é um conceito importante para o campo, sua definição não é aceita por todos e seus critérios de classificação não são um consenso.

Tecnicamente, o ponto em que a Lua está “cheia” dura apenas um instante. A olho nu, porém, a Lua pode parecer cheia por mais de três dias consecutivos.

Já uma “superlua” ocorre quando a lua cheia acontece próxima ao perigeu (quando ela está mais próxima da Terra), o que resulta em uma lua cheia ligeiramente maior e mais brilhante do que as demais.

“Se a lua cheia ocorre próximo ao perigeu, ela é chamada de superlua. O quão próximo depende da órbita que a Lua segue naquele momento, mas em termos gerais irá equivaler a uma distância menor do que 360.000 km da Terra”, explica Helio J. Rocha-Pinto, diretor do Observatório do Valongo da UFRJ.

Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.

Fonte: portal g1

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