
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT da 15ª região) agendou para quarta-feira (27), às 10h, a audiência de conciliação entre o Sinergia-CUT e a CPFL para uma tentativa de acordo em relação à Campanha Salarial 2016 da categoria.
Com a decisão judicial, a greve foi suspensa e os trabalhadores retomaram suas atividades, mas permanecem em estado de greve. A greve foi iniciada na manhã de segunda-feira (25), com os trabalhadores rejeitando a proposta da empresa em assembleias em todo o Estado. No final da tarde, com o pronunciamento da Justiça do Trabalho, novas assembleias deliberaram pela suspensão da greve até a decisão judicial.
A proposta da empresa foi rejeitada por unanimidade e definida a greve por tempo indeterminado. O atendimento essencial (emergência) foi garantido, sem prejuízo à população, empresas e hospitais.
Negociações
A data-base da categoria é 1º de junho. A empresa propôs reposição de 9,32% à vista, mas somente a partir de 1º julho, sonegando um mês. Sabendo da greve, a CPFL recuou e, agora, propõe 9,32% a partir de 1º de junho. O mesmo índice recaí sobre os benefícios monetários, mesmo vale refeição que atualmente é de R$ 340,00.
O piso salarial seria mantido em R$ 1.789,98. A PLR passaria de 1,4% para 1,5%, sendo que 1,11% do resultado do serviço e 0,39% vinculado a metas atingidas. As demais cláusulas que os trabalhadores reivindicam, a CPFL propõe discutir em reuniões específicas ao longo do ano.
Os sindicatos rejeitaram esta proposta na mesa de negociações e defendem dois anos de acordo coletivo, manutenção das cláusulas atuais, 9,32% a partir de 1º junho de 2016, 11,36% sobre os vales refeição e alimentação e agendamento de reuniões em agosto para definir metas da PLR.
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