
As taxas cobradas pelos bancos no cheque especial podem chegar a 256,33% ao ano, aponta a Proteste Associação de Consumidores. Considerando o exemplo de um consumidor que utilize R$ 500,00 do cheque especial com CET (Custo Efetivo Total) de 250%, por exemplo, se ele deixar rolar essa dívida por um ano, chegará ao final de 12 meses devendo mais de R$ 1,7 mil valor quase três vezes maior do que o original.
De acordo com dados revelados pela associação, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), em um levantamento de CETs cobrados por seis instituições para o consumidor que utiliza esta modalidade de crédito, a maior taxa foi encontrada no Citibank, alcançando 256,33% ao ano.
Em seguida aparece o Santander, como uma taxa de 234,64% ao ano. Estes números são cerca de duas vezes maior ? taxa praticada pelo Banco do Brasil, de 110,70% ao ano, que foi a menor encontrada; seguida pelo HSBC, com 234,07%.
Foram levantados os CETs de seis instituições financeiras (Banco do Brasil, Bradesco, Citibank, HSBC, Itaú e Santander). Contudo, as instituições afirmam ter encontrado dificuldades para obter informações durante o levantamento. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, a atendente alegou que por ser um dado sigiloso, o CET só podia ser informado na agência com o gerente.
A burocracia e a falta de transparência dos bancos na divulgação das taxas desrespeita a resolução do Banco Central e impede a comparação entre as instituições financeiras. O CET deve ser informado antes da contratação e deve incluir todos os custos como juros, tarifas e encargos, afirma a Proteste em nota.
Fonte: MSN
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