
Em Botucatu, o biólogo e professor José Maurício Sforcin, do Instituto de Biociências da Unesp, vem se destacando por mais de três décadas com seus estudos sobre as propriedades da própolis

Pesquisas desenvolvidas no interior de São Paulo estão ganhando destaque mundial por suas contribuições à ciência. Um levantamento feito pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apontou 26 pesquisadores da região centro-oeste paulista entre os cientistas mais influentes do planeta.
O ranking da instituição americana avalia o impacto global dos cientistas com base no número de citações em artigos acadêmicos, o que reflete a relevância e a influência das pesquisas em suas respectivas áreas do conhecimento.
Entre os destaques estão professores e estudos realizados nas universidades públicas de Bauru e Botucatu. Na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP), o professor Marco Úngaro é referência na área e coordena uma pesquisa inovadora que busca desenvolver novos materiais para o preenchimento do canal dentário.
O único docente citado da Faculdade de Medicina de Bauru (FMBRU) foi José Sebastião dos Santos, professor titular de Cirurgia.
Já em Botucatu, o biólogo e professor José Maurício Sforcin, do Instituto de Biociências da Unesp, vem se destacando por mais de três décadas com seus estudos sobre as propriedades da própolis — substância natural produzida pelas abelhas — e seus efeitos em células normais e tumorais.
Reconhecido no ranking de Stanford, o professor Sforcin celebrou o resultado como fruto de anos de dedicação à pesquisa:
“Fazer parte dessa lista é resultado de muito trabalho e da base sólida que temos aqui. A pesquisa é um processo longo, envolve planejar, testar, analisar e publicar, e esse reconhecimento mostra que vale a pena”, destacou.
O levantamento reforça o papel das universidades públicas do interior paulista como centros de excelência científica, com contribuições que ultrapassam fronteiras e fortalecem o nome do Brasil na produção de conhecimento global.
Fonte: portal G1
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