SP assina resolução para Restauração Ambiental em Unidades de Conservação

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SP assina resolução para Restauração Ambiental em Unidades de Conservação 09 março 2024

Iniciativa visa restaurar 37,5 mil hectares até 2026 com diretrizes para conservação e desenvolvimento sustentável

O estado de São Paulo deu um importante passo em direção à restauração ecológica. Nesta semana, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística assinou uma resolução que estabelece regras claras para a obtenção, coleta e utilização de sementes e pequenas plantas nas Unidades de Conservação (UCs).

A medida foi elaborada para garantir a eficiência nos processos de autorização para coleta de sementes, trazendo segurança jurídica para projetos relacionados à restauração florestal.

A resolução também estabelece diretrizes para respeitar as florestas doadoras, garantir a diversidade de sementes e monitorar os impactos das coletas.

Com a ação, será possível a coleta e uso de sementes incentivando a restauração de áreas degradadas. O objetivo é restaurar 37,5 mil hectares até 2026, alinhando-se às metas do Plano de Meio Ambiente do estado.

Na avaliação do presidente da Fundação Florestal, Mário Mantovani, a iniciativa beneficia não só a natureza, mas também a sociedade e a economia paulista: “A gente está fazendo um passo decisivo com a disposição das unidades de conservação de São Paulo para ser esse banco de sementes. Esse acesso para todos aqueles que trabalham com a questão de restauração florestal é fundamental”.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, explica que ao estabelecer diretrizes específicas, considerando tanto os planos de manejo, quanto as características individuais de cada área São Paulo, a resolução estimula a conservação da biodiversidade contribuindo para a restauração ecológica do Estado:

“Lá atrás a gente colocou a meta de colocar em restauração até 2026, 37,5 mil hectares. E é como iniciativas como essa que a gente consegue cumprir e até avançar ainda mais na restauração aqui no Estado de São Paulo.”

A coleta ou projetos nas Unidades de Conservação podem ser feitas por pesquisadores, pessoas físicas e entidades públicas e privadas relacionadas à temática ambiental, com recursos próprios ou através de parcerias.

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