
O clima que antecedeu o pleito foi de muita tensão, mas no final os trabalhadores que fazem parte da área de administração do Sindicato dos Metalúrgicos que tem sua sede regional em Botucatu reelegeram o presidente Miguel Ferreira da Silva para mais um mandato.
Encabeçando a chapa de situação, Miguel Silva obteve 379 votos contra 348 obtidos por Luiz Claudio Guimarães Beiço da Silva, que era o candidato de oposição na Chapa 2 intitulada Mudando Para Melhor. Houve, também, 14 votos nulos. A diferença entre as duas chapas foi de 31 votos.
A eleição aconteceu em dois dias (terça e quarta-feira), sendo que foram utilizadas seis urnas ficando três fixas (Induscar, Embraer e Irizar) e três itinerantes que circularam por outras fábricas de Botucatu e região. Nos locais de votação fiscais de ambas as chapas concorrentes acompanharam o pleito.
Para o próximo mandato o Sindicato dos Metalúrgicos será administrado por Miguel Ferreira da Silva (presidente); Rubens da Costa (vice-presidente); José Carlos Lourenção e Fabiano José Roque (tesoureiro e vice); e Severino Soares (secretário geral).
Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu completou 42 anos em dezembro de 2014 e surgiu da necessidade de organização dos trabalhadores locais, tendo em vista a existência de várias metalúrgicas. Até então Botucatu pertencia ? base territorial do Sindicato dos Metalúrgicos de Laranjal Paulista.
Em 1972 foi concedida a Carta Sindical, criando o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu. A entrega da Carta Sindical, que oficializou documentalmente a criação do Sindicato para a classe Metalúrgica foi entregue pelo então prefeito Plinio Paganini nas mãos do primeiro presidente Reginaldo Chavari.
Em 1974 a base territorial foi estendida para as cidades de Lençóis Paulista e Avaré e a partir de 2009 houve uma nova extensão de base abrangendo assim Botucatu, Lençóis Paulista, Avaré, Itatinga, Bofete, Pardinho, São Manoel e Areiópolis. Ao longo desses 42 anos de existência o Sindicato dos Metalúrgicos de Botucatu teve apenas três presidentes: Reginaldo Chavari ? (de1972 a 1985), José Carlos Lourenção (de 1985 a 2007) e Miguel Ferreira da Silva (atual).
Miguel Silva realçou que esperava a vitória pelo relacionamento amistoso que existe entre a diretoria do sindicado com os trabalhadores. A marca negativa ficou registrada na eleição foram as denúncias infundadas feitas contra diretores. Os trabalhadores entenderam e não caíram nesse argumento falso. Tanto é verdade que nos reelegeram para mais um mandato. Agora é seguir sem frente e dar continuidade ao trabalho e defender os interesses dos trabalhadores da nossa base sindical, disse Silva.
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