
Os sindicatos de Botucatu estarão participando da manifestação nacional que está programada para acontecer no próximo dia 11 (quinta-feira) coordenada, conjuntamente, pelas centrais sindicais, em todo o país. A concentração está marca para acontecer na Praça Comendador Emilio Peduti – Bosque, a partir das 17 horas, onde várias ruas serão percorridas.
A manifestação visa redução da jornada de trabalho para 40 horas, fim do fator previdenciário, fim da terceirização, transporte público de qualidade, auditoria nas grandes obras públicas e diminuição dos juros. Também em Botucatu uma nova pauta foi agendada com a finalidade de protestar contra a cobrança de pedágio de Botucatu a São Manoel e vice-versa.
Segundo José Luis Fernandes, diretor do Sindicato da Construção Civil, o país está sendo sacudido nas últimas semanas por grandes manifestações de rua para cobrar dos governantes solução para os principais problemas que afligem o País, de forma organizada e pacífica. Entende que a classe trabalhadora precisa ocupar o seu lugar nesta luta, entrar nela com todas as suas forças, de forma organizada e em defesa de suas reivindicações.
Somos parte e apoiamos as manifestações que estão nas ruas, apoiamos suas bandeiras. Precisamos com nossa ação, fortalecer esse processo de lutas e agregar ? s bandeiras das ruas, as reivindicações da nossa classe, disse Fernandes, apontando que esta manifestação em Botucatu não é restrita a sindicatos e sindicalistas. Estamos convocando toda a população de Botucatu que venha ? rua com a gente protestar de maneira pacífica, sem atos de violência e vandalismo, convoca.
Enfoca o sindicalista que muitas das reivindicações dos setores que representam serão cobradas dos patrões diretamente, nas campanhas salariais ou fora delas. No entanto, a maior parte dos problemas que afetam a classe trabalhadora foi causada pelas decisões que dependem do governo federal e também dos governos estaduais e municipais, para serem solucionados. Por isso, essa manifestação é para que se criem condições de resolver os problemas apontados nas manifestações de rua e para atender as necessidades dos trabalhadores, concluiu Fernandes.
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