Jornalista foi fundador do Portal Acontece Botucatu
Um dos jornalistas mais conhecidos de Botucatu, Quico Cuter”, completou no mês de março, 50 anos dedicados ao jornalismo, cultura e entretenimento na Cidade de Botucatu.
Cuter, filho de Virgilio Cuter e Dozolina Rios Cuter, entrou pela primeira vez numa redação do jornal de Botucatu em 1974, ainda adolescente, para pedir a publicação de um texto em que falava sobre o Rio Bonito Campo e Náutica.
Foi o primeiro passo para se tornar um colunista periódico (semanal) e escrever sobre os mais variados assuntos. Três anos depois já construía suas primeiras reportagens.
Numa redação trabalhou em diferentes áreas e ganhou projeção com reportagens policiais e polêmicas, atuando com a Polícia Militar e Civil. Passou por vários veículos de comunicação. Além do jornalismo, trabalhou na área cultural e de entretenimento, como o carnaval.
Biografia
O botucatuense Francisco de Assis Cuter, ou “Quico Cuter”, como é mais conhecido, é jornalista, escritor, autor, poeta e um dos mais conhecidos carnavalescos da região. Casado há 45 anos com Maria Rita, tem uma filha, Valéria (seu braço direito no jornalismo), que lhe deu a neta Ana Laura.
Na área jornalística trabalhou nos jornais Correio da Serra, depois Diário da Serra; A Cidade; Correio de Botucatu; Jornal de Botucatu Portal Reol; nas revistas Vitrine, Boca de Cena e QG; além de trabalhos como radialista nas rádios PRF-8 AM, Criativa FM e Clube FM.
Foi o fundador, diretor responsável e editor dos jornais eletrônicos Acontece Botucatu (também em edição impressa), Mongaguá Notícias e Alpha Notícias. Atualmente, é proprietário, editor e redator do portal Tribuna de Botucatu.
Homenagens
Outro detalhe é que Cuter pelo seu trabalho na área do jornalismo, cultura e entretenimento, é um dos botucatuenses que mais recebeu moções de Congratulações e Aplausos na Câmara Municipal (sete no total).
Tendo como justificativa o “trabalho desenvolvido em prol da cultura botucatuense”, recebeu o título de Honra ao Mérito (em 2012), projeto de iniciativa do vereador Denilson Aurélio Diogo Tavares, aprovado pela unanimidade dos parlamentares da Casa de Leis. Esta é uma das mais importantes honrarias que a Câmara Municipal pode oferecer.
Carnavalesco de 40 sambas
Cuter é autor de 40 sambas enredo que foram criados e gravados por diferentes escolas de samba de Botucatu, para os desfiles de rua. Neste quesito, a Gente Unida de Vila Maria, foi a escola onde Cuter mais atuou em sua trajetória carnavalesca, compondo 13 sambas.
Também compôs sambas enredo para a Camisa Preta do Tanquinho (8), Unidos de Última Hora/BTC (6), Camisa Verde e Branco do Lavapés/Vila Jardim (2), além da Estrela da Serra (Cohab I), Mocidade Alegre do Lavapés e Acadêmicos de Vila Aparecida.
Completam o acervo de Quico Cuter no carnaval os sambas criados para o Bloco da Imprensa (2), Bloco Camisa Preta (2), Bloco Timelo, Bloco Gardenal, Bloco Fantasmas do Collor e Bloco da Associação Atlética Ferroviária – AAF.
Nessa sua trajetória de autoria de enredos para o carnaval, Cuter homenageou várias personalidades ou fatos que fizeram parte da história de Botucatu, como: Angelino de Oliveira, Vital Brasil, Francisco Marins, Hernani Donato, a dupla João Paulo & Daniel, Jairo Luiz de Andrade – o “Jairão”, Cecília “Peroba” André, o autor global Alcides Nogueira, entre outras.
Um dos grandes momentos de Cuter no carnaval foi em 1995, quando escreveu três sambas, sendo campeão do 1º Grupo com a escola Camisa Verde e Branco, homenageando a dupla sertaneja João Paulo & Daniel; campeão do 2º Grupo com a Unidos de Última Hora/BTC homenageando o autor global Alcides Nogueira, além de criar o enredo do Bloco Camisa Preta, considerado e premiado como a melhor samba entre os blocos.
Foi jurado por três anos consecutivos dos desfiles da escolas de samba e blocos de Bauru, no quesito samba enredo. O desfile de rua do carnaval de Bauru é considerado um dos melhores do Brasil e muito competitivo.
Obras literárias
Cuter é autor de dois livros, sendo um deles “Aconteceu comigo – Peripécias de um repórter”, narrando suas peripécias no mundo jornalístico, contando casos verídicos, inesperados e pitorescos em que que esteve envolvido. Nesse livro dezenas de pessoas que fizeram parte dessa trajetória estão presentes.
Outro livro lançado por Cuter, “Levitando entre rimas e versos”, traz uma série de dezenas de poesias. Muitas se transformaram em canções e duas delas foram apresentadas em festival.
Depois do “Aconteceu comigo – Peripécias de um repórter”, um outro livro mais ou menos semelhante está pronto, mas ainda não foi lançado. “Aconteceu com eles, também!”, que conta a trajetória divertida (nem sempre) de outros profissionais da imprensa de Botucatu.
Também deixou trabalhos nos livros “Coletânea Literária de Botucatu”, da Associação dos Poetas e Escritores de Botucatu (que entrou em sua 20ª edição); “Um Homem” (que narra a história do Arcebispo Dom Vicente Marchetti Zioni); e foi personagem do livro “Dicionário dos Escritores Botucatuenses”, do acadêmico Olavo Pinheiro de Godoy.
A Revista AparrEnza, prestou homenagens a Cuter com troféu de acrílico personalizado em duas oportunidades na sua festa “Homens de sucesso”, que busca enaltecer o trabalho de personalidades em suas mais diferentes áreas de atuação.
Na dramaturgia
Na dramaturgia, Cuter é autor de três peças de teatro: “Os meninos da favela de vidro”; “Hospicital – Um hospital à beira da loucura”; e “Gertrudes uma mulher da vida no cemitério”. Além disso criou o musical infantil “As proezas de Laurinha”.
Fonte: A Tribuna de Botucatu
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