Ninguém está imune aos efeitos prejudiciais do calor extremo, mas há um grupo de risco; confira.
O Brasil começou a última semana de inverno enfrentando uma onda de calor extremo. Um bloqueio atmosférico tem impedido a chegada das frentes frias comuns para a época e tem prometido temperaturas acima dos 40º C em diversas regiões, principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste.
Quem está entre os mais vulneráveis à onda de calor?
Obesos (a gordura retém mais calor), mulheres (têm maior composição de gordura), crianças (o sistema de regulação da temperatura é imaturo), idosos (o mesmo sistema começa a ter falhas), diabéticos, cardíacos e pacientes renais são mais sensíveis. O mesmo pode ser dito de profissionais que trabalham expostos ao sol.
Renda também é fator de risco. Pessoas que não têm acesso a ar condicionado, moram em casas mal ventiladas e se espremem em ônibus e trens lotados têm mais chance de sofrer estresse térmico.
E mesmo o mais saudável, esguio e endinheirado dos mortais está sujeito a ir parar no hospital e até morrer caso pratique atividade física desafiando o calor.
Altas temperaturas correspondem por 7% das internações
Um estudo feito por pesquisadores brasileiros e australianos sobre o impacto do calor em pacientes renais mostrou que as altas temperaturas respondem por 7% das internações do SUS.
Calor pode matar?
O ser humano controla sua temperatura de duas formas. A primeira é por meio dos vasos sanguíneos que se dilatam para levar mais sangue até a pele, para que o calor possa ser irradiado para fora do corpo. O segundo é por meio do suor, que refresca a pele por evaporação. Quando eles não funcionam, morremos.
Como se proteger da onda de calor
Em ondas de calor como a que atinge o Brasil nestas próximas semanas, a recomendação de especialistas é evitar ao máximo a exposição ao sol e ao calor. Locais considerados “refrescantes”, como piscinas, praias e cachoeiras não são portos seguros, quando o termômetro dispara.
Fonte: jornal o Globo
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