Projeto resgata a qualidade de vida das Mulheres

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Projeto resgata a qualidade de vida das Mulheres 15 agosto 2015

Fotos: Valéria Cuter

 

Inaugurado no dia 1° de março de 2013, o Projeto Mulher Feliz, da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar de São Paulo (Famesp) de Botucatu é voltado ao acolhimento de mulheres e trouxe esperança para as que passam por tratamento de câncer no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).  Projeto tem coordenação do massaterapeuta  José Ricardo Rodrigues.

Ao lado de Rubens de Almeida, o Alemão, considerado o “pai” do projeto, a reportagem esteve visitando a sede passando pela sala da dança do ventre, fisioterapia, oficina de artes, salão de beleza e atelier que preparam os figurinos. Objetivo é proporcionar o resgate da autoestima e da qualidade de vida de pacientes que enfrentam a doença.

 “O programa é atender a mulher em todas as suas necessidades para o tratamento do câncer de mama. A pessoa com problema de saúde não precisa apenas de medicamento e cirurgia. Ela precisa de acolhimento e de várias formas de tratamento em suas necessidades”, destacou Alemão, lembrando que todas as atividades são custeadas pela Famesp, que tem como presidente, Antônio Rugulo Júnior.

A professora das aulas de dança do ventre, Sônia Suhayla, que iniciou o projeto com seis mulheres e conta hoje com 40, vindas de várias cidades e que são divididas em turmas, explica a importância da dança do ventre no tratamento. “Na medicina alternativa a dança do ventre revela a sublime terapia feminina”.

Já a fisioterapeuta Samira Luvizotto, ressalta que as mulheres que se submetem à cirurgia podem ficar com limitação de movimentação dos braços. “Por isso aplicamos sessões de fisioterapia e relaxamento que foge do ambiente hospitalar. Cada mulher recebe o tratamento de acordo com a gravidade do caso”, explica Samira.

As sessões têm entre uma hora e uma hora e meia de duração e são realizadas diariamente. Para participar do projeto, as mulheres que enfrentam o câncer ou que já estão curadas, precisam apresentar o encaminhamento médico.

O interessante é que são raras a presença de pessoas do sexo masculino na sede. “Costumo dizer que quando venho aqui procuro entrar de costas”, brinca Alemão, complementando:  “Na verdade esse é um ambiente totalmente feminino e essa privacidade é muito importante nesse processo de recuperação”.

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