No dia 07 de dezembro, a Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu, recebeu a visita dos professores Elizabeth Guertal e Ken McNabb, da Auburn University, dos Estados Unidos. O objetivo da visita foi traçar estratégias para fortalecer as relações entre as duas instituições, especialmente no que diz respeito a mobilidade de alunos de graduação.
Os norte americanos participaram de uma reunião de trabalho com os professores Edivaldo Domingues Velini (diretor da FCA), João Cury Saad (diretor eleito da FCA), Carlos Frederico Wilcken (vice-diretor eleito da FCA) Izabel Takitane (representante da Assessoria de Relações Externas da Unesp), Roberto Lyra Villas-Bôas (supervisor das Fazendas de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCA) e Jane Megid, do Departamento de Higiene Veterinária e Saúde Pública da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp.
Unesp e Auburn University já são universidades parceiras. Na FCA, especificamente, docentes e pós-graduandos já estiveram desenvolvendo trabalhos na universidade norte-americana. Acreditamos que temos programas de ensino que combinam bem com as necessidades e os interesses da Unesp, disse o professor McNabb. Auburn fica no sudeste dos Estados Unidos, onde o clima é muito parecido com o sul e sudeste do Brasil, as espécies agrícolas são semelhantes e para os alunos daqui talvez seja uma ótima oportunidade para fazer seus estudos.
Além da reunião de trabalho com os docentes brasileiros, os professores McNabb e Guertal realizaram uma palestra de apresentação da Auburn University para os alunos da FCA. Fundada em 1856, a insituição possui atualmente mais de 25 mil alunos divididos em 140 cursos em nível de graduação, pós-graduação e profissionalizante.
{n}Ciência sem Fronteiras{/n}
Uma ferramenta interessante para a consolidação da parceria com a Auburn University deve ser o projeto Ciência sem Fronteiras, que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento CNPq e Capes , e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
Lançado em 2011, o projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação ? tecnologia e inovação.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Para o professor McNabb, o Ciência sem Fronteiras pode aumentar a visibilidade das universidades brasileiras e colaborar para o aumento do interesse dos alunos norte-americanos em vir para o Brasil o que, num segundo momento, também pode fortalecer o intercâmbio de alunos de pós-graduação e de docentes. Creio que é o início de um contato que pode gerar mais parcerias no futuro. O Ciências sem Fronteiras é um grande projeto do governo brasileiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp – câmpus de Botucatu/SP
Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais – Fepaf