Aves fizeram ninho em uma das janelas do IB/Unesp com ovos sendo chocados, quando surgiu a ideia de acompanhar a formação de uma nova família. Confira link no texto.
Inusitada e Criativa. Assim podemos definir uma ação idealizada pelo Professor Willian Fernando Zambuzzi, Vice-Diretor do Instituto de Biociências da Unesp em Botucatu. Ele resolveu fazer uma espécie de ‘Big Brother’ com um casal de Seriemas no campus de Rubião Junior.
As aves, que são famosas no Campus, resolveram fazer ninho em uma das janelas do IB. No local o simpático casal (com a fêmea) está chocando os ovos e em breve novos ‘moradores’ devem habitar as ruas e gramados da universidade.
A partir daí surgiu a ideia de se colocar uma câmera para monitorar as aves e tudo que acontece dentro do ninho. O monitoramento é 24 horas, com apoio e suporte do STAEPE/Unesp.
E a população em geral pode acompanhar o que se passa no local com as aves e a futura família dessas aves gigantes. Para isso basta acessar o link https://www.youtube.com/live/gb2NQiDdIIc?si=TssYrPghZC4vBzzv
A Seriema
As seriemas são os únicos membros vivos da família de aves Cariamidae, que também é a única linhagem sobrevivente da ordem Cariamiformes. Foram classificadas anteriormente dentro da ordem Gruiformes, mas dados moleculares sugerem uma posição de seriemas dentro de um clado, que também inclui falcões, papagaios e passeriformes, bem como as extintas aves-do-terror (Phorusrhacidae).
As seriemas são aves territoriais grandes, de pernas e pescoços longos, que variam de 70 a 90 cm. A família Cariamidae inclui dois gêneros e duas espécies que ocorrem em habitats semi-abertos e secos da América do Sul: a seriema ou seriema-de-perna-vermelha (Cariama cristata) e a seriema-de-perna-preta ou chunga-de-perna-preta (Chunga burmeisteri).
A espécie Cariama cristata é encontrada em território brasileiro (onde é conhecida apenas como seriema) e também na Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai. A espécie Chunga burmeisteri, por sua vez, não ocorre no no Brasil, sendo encontrada apenas na região do Chaco, na Argentina, Bolívia e Paraguai.
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