A restrição vai até 28 de fevereiro de 2025, visando garantir a preservação das espécies nativas.
A Polícia Ambiental está reforçando a fiscalização no Rio Tietê e em outros rios do interior de São Paulo durante o último mês da Piracema, período fundamental para a reprodução dos peixes. A restrição à pesca, que começou em 1º de novembro de 2024, segue até 28 de fevereiro de 2025, visando garantir a preservação das espécies nativas.
Na região de Botucatu, a atenção se volta especialmente ao Rio Tietê, um dos principais cursos d’água do estado. A Polícia Ambiental destaca que a intensificação da fiscalização tem gerado resultados positivos, devido tanto à presença do policiamento náutico quanto à conscientização dos pescadores sobre a importância desse período.
Além do Tietê, outros rios cortam Botucatu. Destaque na região de Botucatu para o Rio Pardo. Ele nasce em Pardinho e percorre diversos municípios do interior paulista. Suas águas são utilizadas para irrigação, abastecimento e lazer. O Rio Capivara é outro afluente do Rio Tietê e corta áreas próximas a Botucatu. Sua importância está ligada ao abastecimento de comunidades rurais e pequenas propriedades. O rio Alambari é um dos cursos d’água da região que também deságua no Rio Tietê. Possui águas relativamente preservadas e serve para abastecimento de propriedades rurais. A preservação desses rios é essencial para o equilíbrio ambiental e a qualidade da água na região.
A legislação ambiental prevê punições severas para quem descumprir as regras da Piracema. A multa para pesca irregular é de R$ 1.000,00, acrescida de R$ 20,00 por quilo ou fração de pescado apreendido. Além disso, o infrator pode ser condenado a uma pena de detenção de um a três anos. Caso o pescado esteja em boas condições, ele é doado a entidades beneficentes e comunidades carentes, seguindo a legislação vigente.
A Polícia Ambiental reforça a importância do respeito às restrições e orienta a população a denunciar qualquer prática de pesca ilegal. Com o fim da Piracema se aproximando, a expectativa é de que as medidas de fiscalização contribuam para a preservação da fauna aquática e o equilíbrio dos ecossistemas da região.
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