
A policial militar temporária Joyce Cortês, de 20 anos de idade, que presta serviço ao 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I), de Botucatu, teve uma atitude incomum esta semana com a finalidade de ajudar pessoas que são portadoras de câncer e vítimas de escalpelamentos no Pará, entrando no projeto denominado Doa Sua Moldura que confecciona perucas, fazendo a doação de seus cabelos.
Dirigiu-se até um salão de cabeleireiro e cortou seus longos cabelos e os enviou a São Paulo via Sedex. Conta que tomou a decisão de doar seus cabelos depois de pesquisar pela internet sobre projetos sociais para um trabalho de um curso que faz. Encontrei o site, me identifiquei com a causa, então esperei o meu cabelo crescer mais para, realmente, poder ser aproveitado para a doação, disse Joyce, lembrando que o site é: http://sites.google.com/site/doesuasmolduras/Home.
A policial entende que as pessoas portadoras de câncer que estão em tratamento, tendem a perder a auto estima quando perdem os cabelos. A doação de perucas pode trazer um pouco de alegria para essas pessoas, que estão passando por um momento tão difícil. Por isso decidi entrar na campanha e fazer minha doação. Quem sabe a minha atitude sirva de exemplo para que outras pessoas façam a mesma coisa, coloca.
Lembra que o Doe sua moldura é um projeto social, não religioso que visa inspirar homens e mulheres a doarem seus cabelos que servirão como matéria-prima para a manufatura de perucas que serão doadas a pessoas em tratamento contra o câncer. Este projeto encontra-se em seu estado inicial, no qual a coleta de cabelos e o estabelecimento de parcerias com grupos afins é primordial, enfoca Joyce,
O projeto se inspira nas campanhas Norte-Americanas Locks of Love e Beautiful Lengths, que vem arrecadando cabelos há mais de uma década para serem usadas na fabricação de perucas destinadas a crianças acometidas por alopecia e mulheres em fase de tratamento oncológico. No Brasil não existem associações semelhantes, pelo contrário, todos os dias milhares de cabelos são desperdiçados nas lixeiras dos cabeleireiros em todo o País e isso pode ser mudado, concluiu a policial do 12º BPM-I.
Fotos: Valéria Cuter
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