Personagens de Botucatu: Amando de Barros foi considerado o “Prefeito da Modernização

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Personagens de Botucatu: Amando de Barros foi considerado o “Prefeito da Modernização 16 março 2025

Joaquim Amaral Amando de Barros deixou um legado no progresso do município.

acervo: Blog do Delmanto

Joaquim Amaral Amando de Barros é um nome que ressoa fortemente na história de Botucatu. Mais do que uma simples homenagem que batiza o parque municipal, sua trajetória é marcada pelo compromisso social, pelo legado deixado na assistência a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, além do progresso do município.

Amando de Barros nasceu em Botucatu em 24/03/1913, tendo vivido toda a sua vida nesta cidade onde foi grande empresário, comerciante e agro-pecuarista. Aqui faleceu em 03 de janeiro de 1997. Era filho de Pedro Amando de Barros e de dona Ana Monteiro de Barros – Dona Nicota – Casou-se com a Sra. Celina Amando de Barros com quem teve os filhos Carlos, Oswaldo e Elizabeth.

Ele era sobrinho do Coronel Amando de Barros, que dá nome ao principal corredor comercial da cidade.

Joaquim Amaral Amando de Barros atuou na política botucatuense com intensidade. Ele era filiado ao PSD de Adhemar de Barros.

Pecuarista, era proprietário da Fazenda Boa Esperança, com grande cultura de café e criação de gado. Foi pioneiro na criação de cavalos da raça “Appaloosa” em Botucatu.

Amando de Barros foi Prefeito de Botucatu de 01/01/1964 a 31/03/1969. Ficou conhecido como “Prefeito da Modernização”.

Seus feitos como Prefeito de Botucatu

Sua folha de serviços prestados ao município, marca contribuições significativas: Estabeleceu concurso para o ante-projeto do portal e muros do Cemitério Municipal, cujos vencedores foram os arquitetos Nadyr Cury Mezenari, Joaquim Dutra e Wagner Ferreira: três obeliscos simbolizando o calvário. Mais tarde o Cemitério recebeu o nome de Portal da Cruzes.

O político também foi o responsável pela construção do novo Jardim da Praça Coronel Raphael de Moura Campos, o Paratodos, com a Concha Acústica.

Logo que assumiu a Prefeitura tratou da aquisição de um rolo compressor Caterpillar para o asfaltamento e, quatro tratores Fordson, destinados à lavoura e uma motoniveladora “Rome – modelo 402” no valor de 1 milhão novecentos e noventa mil cruzeiros (25/abril/1964).

Foi em sua gestão que tiveram início e término os conjuntos habitacionais “Frei Fidélis”e “Dom Henrique Golland Trindade”. Também criou o serviço de repetição de Imagem e Som de Televisão.

Amando de Barros também incentivou a fundação da Associação dos Funcionários Públicos de Botucatu. Também participou da instalação do Frigorífico do CEASA com fábrica de Gelo.

Concluiu em setembro de 1964 o Hospital de Psicopatas (como era chamado) “Cantídio de Moura Campos”; comandou a reconstrução do pátio do Mercado; Inaugurou o monumento em homenagem ao prefeito Emílio Peduti.

Houve com o Prefeito avanços na mobilidade, como a conquista ao acesso à Rodovia do Oeste (Castelo Branco) e trevo sobre a rodovia Marechal Rondon. A avenida que ligaria Botucatu à Rubião Jr. com a pavimentação dessa estrada, trouxe grande desenvolvimento à cidade.

Homem voltado aos problemas de sua cidade, procurou junto ao governo do estado, a pavimentação da estrada Botucatu à rodovia Igualdade/São Pedro, passando por Vitoriana.

Construiu a ponte ligando o começo da rua Curuzu, à Petrarca Bacchi, abrindo uma nova comunicação entre a cidade e a população da vila Maria. Edificou nova ponte na Vila Ema.

Como a cidade enfrentava problemas no abastecimento de água, autorizou a abertura de poços artesianos para os bairros: Vila Maria, Bairro Alto, Boa Vista, Tanquinho, São José, São Judas e Vila Antarctica. Construção da Casa de Bomba e Barragem no rio Pardo.

A instalação de Hidrômetros em todas as residências sob seu comando (janeiro de 1966) possibilitou uma economia considerável no consumo do precioso líquido. Houve nesse período a construção de reservatório de 44 mil litros para a Vila Pinheiro:

Na área cultural promoveu o ll Festival de Teatro Amador e também a edição de livros de autores locais e a III Feira Regional de Ciências “Emilio Peduti”. Elaborou também, em maio de 1966, projeto do Centro de Educação Infantil Municipal – atual Espaço Cultural Dr. Antonio Gabriel Marão.

Outro ato importante para o crescimento, ele promulgou a lei N. 1342, que criava condições e estímulo à construção de Edifícios Altos. Joaquim Amaral Amando de Barros iniciou em seu governo também o calçamento da Av. Vital Brasil.

Em sua gestão foram realizadas as duas primeiras exposições agro-pecuárias de repercussão nacional. Isso colocou o nome de Botucatu no mapa desse eixo econômico.

Vida de comerciante

Como comerciante, foi proprietário da tradicional “Casa Amando”, abandonando a Faculdade de Direito do Largo São Francisco para assumir a gerência dessa importante casa de comércio que encerrou suas atividades em 1974.

Como empresário foi proprietário da Construtora Barros e Lima Ltda, construindo o túnel da ferrovia Sorocabana situado no pátio oito e, foi o construtor do primeiro edifício de Botucatu, o Peabiru Hotel, inaugurado em 1957.

Foi Presidente da Casa das Meninas “Amando de Barros” e Conselheiro do Sindicato Rural. Foi condecorado pelo reino belga pela introdução da Colônia Belga na cidade.

Joaquim Amaral Amando de Barros deixou um legado no progresso do município. Por isso, é considerado uma das principais figuras na história de 170 de Botucatu.

Com informações da Prefeitura, Blog do Delmanto e Acontece Botucatu.

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