Peres deixará comando da ACE/CDL; Emílio Angela deverá ser o novo presidente

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Peres deixará comando da ACE/CDL; Emílio Angela deverá ser o novo presidente 03 fevereiro 2017

 

Foto: ACE/CDL

A União ACE/CDL está se movimentando para a sucessão em sua diretoria no mês de fevereiro. Após 4 anos no comando da entidade, Luiz Rogério Peres não será candidato a reeleição.

Até agora apenas uma chapa foi inscrita para o pleito e ela é encabeçada pelo comerciante Emílio Angela, que presidiu a entidade do comércio de 2009 a 2013. O prazo foi aberto para que todos os associados possam formular candidaturas.

Peres explica que não seguirá como presidente por entender que a rotatividade é salutar no comercio botucatuense. “Não se pode perpetuar no cargo, o certo é vir um novo, pois a administração fica viciada com alguém durante muito tempo no poder. Não se pode perpetuar no cargo”, disse Peres.

Fazendo uma avaliação sobre os 4 anos de sua administração, Peres listou o que considera conquistas que mudaram o patamar da ACE/CDL. “Conquistamos uma série de coisas. As campanhas que conseguimos fazer, duas muito fortes, onde carros foram sorteados e outra carro com motos. O retorno das campanhas que Botucatu não tinha há muito tempo. Também destaco a reformulação no quadro de funcionários, reestruturação do prédio, modernização de equipamentos próprios, pois antes tínhamos equipamentos alugados que geravam prejuízo à entidade. Hoje nós temos Convênios, site, revista, aula de zumba, auditórios e salão de festa revitalizados. Enfim, acho que o hoje o CDL não é entidade, é uma empresa, e uma empresa não pode mais fechar no vermelho”, listou Peres.

Frustrações

Foto Prefeitura de Botucatu

Citando pontos importantes do comércio como revitalização da Rua Amando de Barros, Peres teceu críticas ao poder executivo, especialmente algumas ações do governo João Cury.

“Conseguimos pressionar o poder público em questões que se arrastavam, mas a Prefeitura nem sempre atuou na antiga gestão como parceira do CDL. Tivemos o exemplo do abaixo assinado de uma associação que não existe que queria impedir a revitalização da Amando. Por conta de alguns, quase que a revitalização não sai. Lugar de reclamar é no CDL, que recebe a demanda e vai saber através de pesquisa a opinião do consumidor. Mas a Prefeitura resolveu nesse caso dar ouvidos a um abaixo assinado duvidoso que só prejudicou e atrasou a obra. Eu tenho minhas dúvidas quanto essas atitudes da Prefeitura, nesse e em outros casos em que não esteve ao lado do lojista”, disparou Peres.

Peres também reclamou da participação dos lojistas ao longo dos anos em campanhas da ACE/CDL. “Tivemos muitas conquistas e muitas frustrações também. Acho que poderia ter feito mais se tivesse a participação dos lojistas. Quando fizemos convocações para diversas ações e não tínhamos apoio. O comércio é a segunda categoria mais forte da economia Na cidade e mesmo assim a entidade não era respeitada na administração do ex-prefeito”, colocou Peres.

 

 

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