Mais um integrante do grupo que atacou Botucatu em julho de 2020 foi identificado pela Polícia Civil nesta sexta-feira, dia 04. Um homem, identificado inicialmente como Anderson, já está preso. O curioso é que um pé de meia denunciou sua participação no crime.
Segundo conseguiu apurar em primeira mão o Acontece Botucatu, um ano antes do assalto em Botucatu, em 2019, houve um crime em Uberaba-MG e a Polícia encontrou marcas de sangue dentro de um veículo. Esse material foi colhido e foi para o banco de DNA policial daquele estado.
Um ano depois, após o crime contra um banco em Botucatu, Anderson deixou um pé de meia no no local, material recolhido pela Polícia Civil. Com a meia, foi colhido um material genético para o banco policial.
Ao ser preso recentemente, houve a informação de que o material encontrado na meia, era o mesmo da mancha de sangue em Minas. Isso se deu após cruzamento dos dados.
Com base nesse material, um novo inquérito policial foi aberto na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu. O Delegado Geraldo Franco comanda as diligências do caso, colhendo provas e ouvindo testemunhas.
O crime ocorreu em 30 de julho de 2020. Criminosos assaltaram a agência central do Banco do Brasil, também fizeram reféns durante a ação. Momentos depois foram perseguidos por vários destacamentos policiais e por três horas a cidade virou uma praça de guerra.
O valor total do roubo, de acordo com a Polícia Civil, era de R$ 3,6 milhões. O valor recuperado foi de aproximadamente R$ 1,6 milhão.
Mulher detida
Também nesta sexta-feira, dia 04, a Polícia Civil de São Paulo prendeu outra integrante do grupo que atacou Botucatu em julho de 2020. Elisangela da Silva foi capturada pelo Deic na capital paulista.
Ela foi condenada após inquérito policial da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) a 9 anos de prisão pela participação no atentado criminoso. Elisangela estava foragida, segundo apurou o Acontece Botucatu.
No total foram 18 os envolvidos presos pelas forças policiais em Botucatu e outras cidades do estado. O inquérito corre na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Botucatu.
Relembre os ataques
Foram vários crimes imputados contra os citados, sendo que cada um foi sentenciado em 53 anos no regime fechado. Esse é apenas um dos processos, sendo que existem outros.
Na madrugada do dia 30 de julho aproximadamente 30 elementos invadiram a cidade, roubaram uma agência do Banco do Brasil, tentaram explodir outros caixas, fizeram reféns e trocaram tiros com a polícia por 3 horas. O crime espalhou medo entre os moradores.
O inquérito policial corre pela Seccional de Botucatu, através da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O Delegado Geraldo Franco comanda as diligências do caso, colhendo provas e ouvindo testemunhas.
O trabalho conta com ajuda do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais). Armas e parte do dinheiro foram recuperados.
O grupo de assaltantes armados com fuzis e metralhadoras que enfrentou a Polícia por três horas conseguiu fugir com cerca de R$ 2 milhões da agência central do Banco do Brasil atacada.
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