Parque Hopi Hari decide reformular e reabrir torre de queda livre onde adolescente morreu em 2012

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Parque Hopi Hari decide reformular e reabrir torre de queda livre onde adolescente morreu em 2012 06 dezembro 2020

O Parque Hopi Hari, em Vinhedo (SP), decidiu reformular e reabrir a atração “La Tour Eiffel”, uma torre de queda livre fechada desde o acidente que matou uma adolescente em 2012. O estabelecimento confirmou ao G1 esta semana que obteve as autorizações de órgãos reguladores para dar seguimento ao projeto, mesmo diante do cenário de recuperação judicial.

“Esta decisão se baseou em diferentes critérios, desde um minucioso estudo realizado com visitantes do Parque até viabilidades técnica e econômica, o que impulsionou sua liderança a consultar e conquistar aprovação junto a todos os órgãos legais competentes.”, informou o Hopi Hari.

De acordo com o empreendimento de lazer, uma pesquisa realizada entre os funcionários apontou que a volta da atração é um pedido de visitantes e também de 100% dos colaboradores. Por conta da pandemia, uma outra pesquisa com os visitantes, prevista em fevereiro, não pode ser realizada.

A torre já ganhou um novo nome, “Le Voyage”, deve ocupar o mesmo espaço atual e a previsão é que reabra dentro de um ano, até dezembro de 2021. No entanto, o parque não informou qual será o orçamento e a origem do investimento necessário para a remodelação. Disse, apenas, que está na fase de projeto e que o trabalho será feito em etapas.

A atração fica na entrada do parque e esteve fechada desde o acidente, que completa nove anos no próximo mês de fevereiro. A vítima foi uma menina de 14 anos, que morava no Japão e visitava o Brasil em férias com os pais e a irmã. Investigações apontaram, na época, que a adolescente utilizou uma cadeira que estava quebrada.

No último dia 27 de novembro, o Hopi Hari completou 21 anos. Entre altos e baixos financeiros, o complexo recebe turistas de todo o Brasil e já foi o maior do ramo na América Latina.

Aberto na pandemia

O parque reabriu em 26 de setembro após o fechamento em 20 de março imposto pelas restrições na quarentena contra o avanço do novo coronavírus. Primeiro com 40% da capacidade autorizada, chegou a 60% na fase verde do Plano São Paulo e este fim de semana é o primeiro de volta à fase amarela e ao limite reduzido de visitantes.

O funcionamento das atrações ocorre de sexta a domingo, das 10h30 às 20h30, com uma média diária de 6 mil pessoas, segundo o estabelecimento.

Entre as medidas de prevenção da Covid-19, é obrigatório o uso de máscara e a aferição de temperatura na entrada. Brinquedos são higienizados a cada ciclo, pontos com álcool em gel foram espalhados entre as atrações e é praticado o distanciamento em grupos, que é o público comum do parque. Atrações com maior demanda fecham uma hora mais cedo, para que as pessoas da fila consigam ser atendidas.

Durante a pandemia, ingressos foram doados a profissionais de saúde, como reconhecimento pelo trabalho prestado no combate ao coronavírus. No entanto, menos de 50% desse público esperado foi ao parque até início de dezembro, informou a instituição.

Pessoas que compraram pacotes promocionais tiveram a possibilidade de reagendar, com prazos prorrogados.

Recuperação judicial

O parque de diversões previa a votação do novo plano de recuperação judicial no primeiro semestre deste ano, mas não ocorreu devido à pandemia, segundo a instituição.

O Tribunal de Justiça (TJ-SP) aprovou a segunda proposta, após a reinclusão dos maiores credores no aditivo e reformulação dos parcelamentos trabalhistas. A proposta inicial chegou a ser aprovada pela 1ª Vara, mas foi declarada nula pelo tribunal após alguns itens serem considerados ilegais.

O pedido de recuperação foi feito em agosto de 2016, para evitar falência, e a reabertura foi em 2017.

Fonte: G1

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