
Foto – Divulgação/facebook
Em todas as profissões sempre há alguém que marca por seus atos e ações e assim ficou a imagem do doutor Feiz na Polícia Civil e mesmo os que não o conheceram, já tinham ouvido o seu nome
Uma grande movimentação de pessoas ligadas a diferentes segmentos da sociedade de Botucatu passaram pelo Complexo Funerário Orlando Panhozi na manhã desta terça-feira, para prestar a última homenagem ao ex-delegado aposentado Feiz Zacharias, falecido na noite desta segunda-feira na Misericórdia Botucatuense, aos 85 anos de idade. O sepultamento aconteceu no final da tarde desta terça-feira, no Cemitério Portal das Cruzes.
Dr. Feiz, como era conhecido, foi casado com Diba Dhaer Zacharias com quem gerou quatro filhos: os advogados Samir Zacharias e Soraya Zacharias, o promotor de justiça Eduardo Zacharias e a zootecnista Daniela Zacharias. Nas redes sociais foram centenas de votos de pesar à família..
“Amigo de longas conversas e causos. Me deteve duas vezes (injustamente kkk). Conversávamos no Café do Ponto praticamente todos os dias. Ele zuava, eu zuava. Brigávamos hoje, amigavelmente nos encontrávamos no dia seguinte sem que o problema de ontem atrapalhasse. Ouvia seus casos de trabalho, como quando tentou prender o avião da mulher de um dos ditadores de plantão, que fazia contrabando do Paraguai usando avião da FAB que caiu na região de Araçatuba. Lógico que ele também teve problemas com a ditadura por causa disso. Teve críticos e admiradores”, colocou o jornalista Haroldo Amaral.
O também jornalista Quico Cuter que conviveu e realizou matérias com Zacharias o define como o policial da mais alta competência. “Em todas as profissões sempre há alguém que fica marcado por seus atos e ações. Assim ficou a imagem do doutor Feiz na Polícia Civil. Mesmo os que não o conheciam, já tinham ouvido o seu nome. Austero quando necessário, mas imparcial e prático na aplicação da lei. Decididamente, um grande profissional!”.
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