
Thomas Storino Britis, de 44 anos, era CEO de empresa de tecnologia em Minas Gerais e praticava o esporte com frequência. Ele morreu após se chocar com outro atleta durante queda livre.

Um homem de 44 anos morreu na manhã deste sábado, 2 de agosto, após um acidente durante salto de paraquedas no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP). A vítima foi identificada como Thomas Storino Britis, natural de Minas Gerais e praticante experiente do esporte.
De acordo com informações da Polícia Civil, Thomas colidiu com outro paraquedista enquanto ambos estavam em queda livre. Mesmo com a abertura normal dos dois paraquedas, o impacto foi violento: o joelho do outro atleta atingiu a cabeça de Thomas. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital São Luís, mas não resistiu aos ferimentos.
O outro paraquedista envolvido na colisão foi transferido para a capital paulista, mas o nome dele e o hospital de destino não foram divulgados.
Dois paraquedas e um capacete foram apreendidos no local. A perícia técnica foi acionada, e o corpo da vítima passou por exames no Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil registrou a ocorrência como lesão corporal seguida de morte suspeita e vai investigar os detalhes do acidente.
A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) confirmou que a batida ocorreu durante a separação de um salto do tipo “Desloc”, técnica onde os atletas usam o corpo para se movimentar horizontalmente, além da queda vertical. A entidade informou que um perito foi designado para acompanhar o caso e elaborar um relatório técnico.
Em nota, a CBPq lamentou a morte do atleta e declarou solidariedade à família, reforçando o compromisso com a segurança da prática esportiva.
A Prefeitura de Boituva também se manifestou, informando que ambos os atletas estavam com os equipamentos acionados no momento do pouso e que Thomas acabou caindo fora da zona prevista de aterrissagem, sem controle do equipamento.
Thomas Storino Britis era CEO de uma empresa de tecnologia em Pouso Alegre (MG). Nas redes sociais, a empresa lamentou a perda do empresário e destacou seu legado no setor de inovação.
“Energia, comprometimento e paixão pela inovação deixaram uma marca profunda em todos que conviveram com ele”, diz trecho da nota.
Até o início da noite de sábado, ainda não haviam sido divulgadas informações sobre velório ou sepultamento.
Esse é o segundo acidente fatal com paraquedistas em Boituva em menos de um ano. Em outubro de 2024, a atleta chilena Carolina Muñoz Kennedy, de 40 anos, também morreu durante um salto na cidade. Carito, como era conhecida, morava em Boituva e atuava como quiropraxista e fisioterapeuta, além de ser registrada na Confederação Brasileira de Paraquedismo.
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