
Serão 104 metros de pão em comemoração aos 104 anos das festividades da capela de Rubião Júnior, que serão distribuídos aos fiéis após a missa que terá início ? s 14 horas. Após a benção do pão será distribuído por 50 ministros, que deverão partilhar com as mãos sem uso de faca e outros objetos similares.
A iniciativa é da família do ex-vereador e empresário Nenê Bueno responsável pela organização do evento. Acredito que fazer um pão de 104 metros para comemorar as festividades será uma atração diferente. Isso só foi possível com a colaboração do Supermercado Bicudo, de Itatinga, que fez a doação do pão, frisa o empresário Nenê Bueno.
Quero aproveitar e convidar a população de Botucatu a prestigiar a festa de Santo Antônio, no Distrito de Rubião Júnior que há vários anos vem sendo realizada e é um dos eventos mais importantes do calendário de eventos da região e recebe visitantes de diversas cidades, emendou Bueno.
{n}Origem de Santo Antonio{/n}
Santo Antonio nasceu em Lisboa Portugal no dia 13 set 1191.Faleceu em 13 de junho de 1231 Pádua na Itália. O nome de Batismo era Fernando de uma família bastante rica em Portugal.
Entrou no Convento na Ordem de Santo Agostinho em Lisboa ficou apenas 02 anos e pediu transferência para o Mosteiro de Cruz em Coimbra. (Saiu pelo motivo de tantas visitas de parentes e amigos) Logo em seguida foi em Pádua na Itália e ingressou na Ordem dos Franciscanos.
{n}Costumes e Lendas{/n}
Um costume antes muito difundido nas igrejas era o do “pão de Santo Antônio”. Tratava-se de um cofre de esmolas colocado nas igrejas com a inscrição de “pão de Santo Antônio”. A coleta daquele cofre destinava-se única e exclusivamente aos pobres. Mais precisamente, com aquela arrecadação comprava-se o pão que semanalmente era distribuído aos pobres. Um resquício deste costume pode-se ainda perceber em algumas igrejas em que, todas as terças-feiras, são benzidos os pãezinhos – geralmente após a missa – e distribuídos aos fiéis.
Três são os episódios apontados como origem do “pão de Santo Antônio”. O primeiro narra que Santo Antônio, certa vez, comovido com a situação dos pobres, distribuíra entre eles todo o pão do convento. O frade padeiro, na hora da refeição, desesperado por não ter um pão sequer para alimentar os confrades, veio a Antônio para contar-lhe que todo o pão tinha desaparecido. Antônio pediu-lhe que verificasse mais atentamente o cesto onde se colocavam os pães. Pouco depois, voltou o frade padeiro com a notícia de que o cesto estava transbordando de tanto pão. Daquele pão foram saciados os frades e todos os mendigos que vieram pedir-lhes esmolas.
Outro episódio conta que um menino caíra e se afogara num tanque cheio de água. A mãe, em prantos, recorreu a Santo Antônio, prometendo que, se o menino recuperasse a vida, ela tomaria urna quantidade de farinha de trigo equivalente ao peso do menino e faria pão para distribuir aos pobres. O milagre aconteceu, e a promessa foi cumprida. Por isso, o costume teria tido no início o nome de pondus pueri (peso do menino).
Ainda outro episódio liga o “pão de Santo Antônio” a uma senhora de Toulon (França). Não conseguindo abrir a porta de seu estabelecimento, fez uma promessa a Santo Antônio que, se não fosse preciso arrombar a porta, daria certa quantidade de pão aos pobres. Conseguida a graça, cumpriu a promessa. Colocou, ainda, em seu estabelecimento uma imagem de Santo Antônio e um cofre com a inscrição “pão de Santo Antônio”. Todas as esmolas que os fregueses ali depositavam eram usadas para comprar pão para os pobres.
{n}Fotos: David Devidé