
Manifestantes saíram da Praça Comandante Emílio Peduti – Bosque, percorreram a Rua Amando de Barros e chegaram até a Praça Coronel Moura – Paratodos
O Conselho da Mulher em Botucatu organizou na manhã deste sábado uma passeata em protesto contra a violência pela Rua Amando de Barros, principal corredor do comércio da cidade. Manifestantes saíram da Praça Comandante Emílio Peduti – Bosque e chegaram até a Praça Coronel Moura – Paratodos.
As atividades foram iniciadas no último dia 25 de novembro data em que se comemora o Dia Internacional da Não Violência contra Mulheres e incluíram apresentação teatral, exposição fotográfica, caminhada, rodadas de entrevistas e rodas de conversas com estudantes. Também a presidente do Conselho, Isabel Conte, irá usar a Tribuna Livre da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (7) para falar sobre o assunto e declinar dados estatísticos.
“O objetivo dessa manifestação é promover uma discussão sobre os prejuízos da violência contra as mulheres, envolvendo os gêneros feminino e masculino, apontando responsabilidades e atitudes para abolir este tipo de agressão”, explica Conte, realçando que o movimento tem apoio de instituições como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Prefeitura Municipal, Conselho de Segurança (Conseg), Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Guarda Civil Municipal (GCM); Clubes de Serviços; Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Botucatu, entre outras.
Além da presidente Isabel Conti, fazem parte da diretoria do Conselho a vice-presidente Simone Seno; 1ª secretária Sirlei Zuccari; e 2ª secretária Irene Menezes; e 12 membros efetivos e doze suplentes, sendo metade de representantes do Poder Público e a outra de entidades não governamentais representativas da sociedade civil.
Com o advento da Lei Maria da Penha, a impunidade diminuiu, mas ainda são registrados muitos casos em que a mulher é vítima de violência doméstica e a maior incidência é o espancamento que faz parte do cotidiano das ocorrências policiais da Cidade. Como a lei é branda, raros são os casos em que o agressor permanece na cadeia. Na maioria das vezes prestam depoimento, são liberados e, com a sensação da impunidade, voltam a reincidir.
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