Magistrados de Botucatu se manifestam sobre agressão a Juíza na Capital

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Magistrados de Botucatu se manifestam sobre agressão a Juíza na Capital 31 março 2016

Os Magistrados da Comarca de Botucatu se reuniram nesta quinta-feira, dia 31, para prestar irrestrita solidariedade à Juíza Tatiane Moreira Lima, Titular da Vara de Violência Doméstica do Foro Regional do Butantã, Comarca da Capital, vítima de um ataque no dia 30, quarta-feira durante o expediente forense, e em razão do exercício da profissão.

Os Juízes deixaram claro que repudiam toda e qualquer forma de violência contra a Magistratura ou atentado à independência dos Juízes, garantia da estabilidade democrática do País e de cumprimento das leis. Em nota, a APAMAGIS – Associação Paulista de Magistrados, confirmou o repúdio ao ato praticado na Capital.

“Nós asseguramos que a Magistratura nacional e a Bandeirante, em especial, continuarão a exercer com destemor a relevantíssima missão constitucional de garantir a paz social, bem como os direitos e as garantias fundamentais por meio da aplicação firme das leis do País. Ao ensejo, reiteram a necessidade de tomada das providências pertinentes para a garantia da segurança não apenas de magistrados e servidores do Poder Judiciário, mas de toda a família forense e dos cidadãos, partes e testemunhas, usuários dos serviços judiciários, confiando na atuação nesse sentido da cúpula do E. Tribunal de Justiça de São Paulo, capitaneada por seu Presidente, Desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, e da APAMAGIS – Associação Paulista de Magistrados, por seu Presidente, Juiz Jayme Martins de Oliveira Neto”, finalizou a nota.

Entenda o caso

Uma Juíza do Fórum Regional do Butantã viveu momentos de pânico dentro de uma das salas de audiência, quando um homem acusado de violência doméstica, passou pela segurança, rendeu a juíza e ameaçou queimá-la viva.

A negociação foi tensa e durou 15 minutos. O sequestrador, Alfredo José dos Santos, invadiu o Fórum, jogou um líquido escuro na juíza e a ameaçou a o tempo todo com um isqueiro na mão. O homem exigia que a juíza repetisse que ele não era louco.

Um policial usou extintor para evitar um incêndio, caso o sequestrador acendesse o isqueiro. Um grupo de policiais protegeu a juíza, enquanto outro dominou Alfredo, que foi algemado.

Veja o vídeo da agressão:

 

 

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