Locação de imóveis na região tem alta de preço em março, mostra pesquisa

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Locação de imóveis na região tem alta de preço em março, mostra pesquisa 24 abril 2024

Levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) aponta aumento de 25% nas locações em cidades como Bauru, Botucatu e Jaú

Acontece Botucatu

O mercado de imóveis usados na região fechou o mês de março com alta no volume de locação, segundo dados do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

Conforme o levantamento do órgão, houve aumento de 25% nas locações, em relação a fevereiro. No acumulado do ano, entre janeiro e março, a variação chega a 172%.

Para a pesquisa, foram consultadas 9 imobiliárias das cidades de Bauru, Botucatu, Jaú e Piratininga, no centro-oeste paulista, e de Barão de Antonina (SP).

O crescimento no índice de locações no mês demonstra uma recuperação no setor, já que em fevereiro houve queda de 0,36%. Segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, os reajustes referentes aos valores de locação no início do ano proporcionam um ambiente de rotatividade na ocupação dos imóveis.

“Quando se faz o aniversário de um ano, tem um índice de reajuste que é aplicado. Porém, quando vence os 30 meses, o proprietário fica à vontade para requerer o valor que ele julga justo. E isso geralmente acontece no início do ano”, revela.

Por outro lado, a venda de imóveis na região registou uma queda expressiva de 50%. No mês anterior, o índice tinha sido positivo de 171%. Para o presidente do Creci-SP, mesmo com o resultado inferior, o setor continua aquecido.

“Mesmo caindo, as vendas ainda acumulam alta ao longo do trimestre, o que mostra que o mercado imobiliário em Bauru e região segue forte e com boas perspectivas para 2024”, comenta.

Raio-x das locações

As principais faixas de preço de locações de apartamentos registradas no centro-oeste paulista em março ficaram entre R$ 1 mil a R$ 1.250 (33%) e R$ 2 mil a R$ 2.500 (33%), demonstrando uma variedade econômica do público à procura de imóvel neste início do ano.

“A busca depende muito do perfil do locatário. Mas no fundo, seja uma pessoa de uma classe mais baixa ou mais alta, tem que existir sempre uma conjunção entre local, preço e tamanho. Sempre de acordo com o seu perfil social”, conta.

Os apartamentos mais ocupados neste período foram imóveis de 3 dormitórios de área útil de 101 a 200 metros quadrados (66,7%). Na sequência, aparecem na lista os imóveis com até 50 metros quadrados de área útil com 1 dormitório (33,3%).

As locações de casas também seguiram a tendência dos apartamentos e tiveram duas faixas de preços principais, reforçando dois tipos de públicos. O primeiro, de uma classe mais baixa, teve preços que variam de R$ 750 a R$ 1 mil para casas de 1 dormitório (50%).

Os imóveis alugados nos valores de R$ 2 mil a R$ 2.500 com 3 dormitórios tiveram o mesmo índice e representaram 50% das casas alugadas em março na região.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades (75%), nos bairros mais nobres (25%). Daqueles que encerraram os contratos de locação, 30% optaram por aluguéis mais baratos e 20% por aluguéis mais caros. 50% não informaram à pesquisa o motivo da mudança.

Fonte: portal G1

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