LATAM avalia compra de jatos Embraer para ampliar atuação regional na América do Sul

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LATAM avalia compra de jatos Embraer para ampliar atuação regional na América do Sul 11 agosto 2025

Embora a frota atual seja dominada por Airbus e Boeing, a possível entrada de jatos regionais da Embraer pode representar um retorno estratégico da fabricante brasileira à maior companhia aérea da América Latina.

Arquivo Acontece Botucatu

Embora a frota atual seja dominada por Airbus e Boeing, a possível entrada de jatos regionais da Embraer pode representar um retorno estratégico da fabricante brasileira à maior companhia aérea da América Latina.

A LATAM está considerando expandir sua frota com jatos menores da Airbus ou da Embraer nos próximos anos. A informação consta no relatório de resultados do segundo trimestre de 2025, onde o grupo afirma estar analisando novas aeronaves para atender à crescente demanda nos mercados sul-americanos.

Em documento oficial, a empresa declarou: “O grupo LATAM está analisando a aquisição de aeronaves adicionais de vários fabricantes e arrendadores. Isso inclui adições à sua frota de aeronaves wide-body e narrow-body, esta última incluindo aeronaves da família A320, bem como outros jatos menores de fabricantes como Airbus e Embraer.“

Hoje, a LATAM opera uma frota de 360 aeronaves, sendo 281 narrow-body da Airbus (A319/A320/A321), 56 wide-body da Boeing (767/777/787) e 20 cargueiros (767F) do mesmo fabricante. Embora a frota atual seja dominada por Airbus e Boeing, a possível entrada de jatos regionais da Embraer pode representar um retorno estratégico da fabricante brasileira à maior companhia aérea da América Latina.

Segundo a LATAM, “o foco principal dessas adições será atender e expandir o transporte de passageiros na região e o tráfego de carga nos mercados regionais“. Anteriormente a informação da empresa avaliar jatos Embraer já era conhecida nos bastidores, só que agora é a primeira vez que a empresa oficializa esta possibilidade em um documento.

O grupo ainda destaca que “a materialização dessas opções depende de vários fatores, incluindo a disponibilidade de aeronaves e a evolução dos mercados em que o grupo opera.” A empresa afirma manter “flexibilidade significativa para ajustar a capacidade conforme necessário.”

A análise ocorre em paralelo à incorporação de 12 novas aeronaves no segundo trimestre, incluindo 10 jatos A320neo, um A321neo e além de um A330 em wet-leasing de curto prazo. Além disso, foram garantidas mais 11 aeronaves A320neo para entrega em 2026.

A possível parceria com a Embraer reacende a expectativa de fortalecimento da aviação regional e da indústria aeronáutica nacional, especialmente diante da crescente necessidade de rotas de menor densidade e maior eficiência operacional.

Fonte: site Aeronin

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