18 março 2023
O subsídio também aumentará o leque de metodologias e modelos biológicos do LCQE
Com dois novos projetos de pesquisa aprovados pela FAPESP, os pesquisadores Luís Fernando Barbisan e Guilherme Ribeiro Romualdo buscam novos enfoques e avanços nas linhas de pesquisa do Laboratório de Carcinogênese Química Experimental (LCQE), do Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu.
O Prof. Luís Barbisan, foi contemplado com auxílio regular (R$ 270 mil) para desenvolver o projeto de pesquisa “Carboximetilcelulose e Polissorbato 80: Efeitos de aditivos alimentares sobre a hepatocarcinogênese associada à doença hepática gordurosa não alcoólica”, que visa avaliar os efeitos de conservantes alimentares sobre a carcinogênese hepática no contexto da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), disbiose intestinal e doenças metabólicas.
Já o pesquisador Guilherme Romualdo (pós-doutorando do professor Barbisan e professor permanente no Programa de Pós-graduação em Patologia da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu) foi contemplado com auxílio “geração de novos pesquisadores” (R$ 1,5 milhão) para desenvolver o projeto de pesquisa “Multimodel Drug Screening Platform (MDSP): Insights pré-clínicos e moleculares para o gerenciamento dos cânceres de cólon e fígado”, que avaliará se compostos bioativos de alimentos aumentam a resposta antitumoral de quimioterapia e imunoterapia de primeira linha em modelos in vitro, ex vivo e in vivo de carcinogênese hepática e intestinal.
Esse aporte financeiro aprovado pela FAPESP também aumentará o leque de metodologias e modelos biológicos do LCQE, e poderá fornecer os insights pré-clínicos translacionais em seus respectivos contextos.
Ambos os projetos contam com pesquisadores associados de instituições nacionais, como os professores Fernando Salvador Moreno, Bruno Cogliati e Daniel Rodrigues Cardoso da Universidade de São Paulo, e do Dr. Rui Reis, do Hospital de Amor de Barretos; e internacionais, como a professora Maria Angel Chaves (Universidad de Granada).
Além destes, os projetos contam com os doutorandos Gabriel Bacil Prata, Isadora Penedo de Souza e Letícia Cardoso Valente. Os projetos, que têm duração de dois (Prof. Barbisan) e cinco anos (Prof. Romualdo), poderão incorporar alunos ao nível de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.
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