Juiz de Botucatu que atua no Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, visita a cidade e diz que vai voltar

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Juiz de Botucatu que atua no Conselho Nacional de Justiça, em Brasília, visita a cidade e diz que vai voltar 10 fevereiro 2017

O Juiz Bruno Ronchetti de Castro, que atuou como titular do Juizado Especial Cívil de Botucatu no ano de 2014, esteve na cidade na tarde desta sexta-feira, dia 10, e fez uma visita aos colegas magistrados de Botucatu e aos servidores do judiciário.

Indicado pelos 11 Ministros do Supremo Tribunal Federal e com aprovação do Senado Federal, Dr. Bruno teve a nomeação sancionada pela Presidente da República para atuar na Comissão Nacional de Justiça em 2014.

“Não sou nascido em Botucatu, mas sou titular daqui. Parte da minha família mora aqui e passei minha adolescência na cidade. Vim para cá porque queria morar aqui, exercer a judicatura em Botucatu. Quando vim, fiquei seis meses e fui convidado para ser juiz auxiliar do Ministro Lewandowski, na presidência do CNJ em Brasilia. Foi uma passagem rápida por Botucatu, mas espero retornar e continuar minha carreira aqui”, disse Dr. Bruno ao Acontece Botucatu, que acompanhou a visita.

“Foi uma grande experiência durante esse tempo que tenho estado em Brasília. Você acaba conhecendo o poder Judiciário como um todo, principalmente com os problemas que existem. Interessante é que consegui perceber que a Justiça de São Paulo está muito à frente, comparado ao resto do Brasil. Um destaque para Botucatu, que se sobressai, graças ao corpo de Magistrados e os servidores que atuam nesta comarca, pela qualidade do serviço prestado à comunidade, com um prédio novo e sem ouvir falar de problemas aqui”, destacou o magistrado.

Ronchetti foi responsável por dois movimentos importantes para o judiciário nacional, quanto às políticas de estruturação. Uma deles foi o movimento de combate ao encarceramento. Foi a partir do CNJ que se instituíram as audiências de custódia. “Eu tive o privilégio como supervisor do departamento que cuida disso, de ser o relator da resolução 213/2015, que instituiu essa política no judiciário nacional”, lembrou Ronchetti.

Outro projeto com ampla participação do juiz de Botucatu foi a priorização do primeiro grau, dando mais condições aos juízes de da instancia de entrada de todo o país, para realizar as tarefas com mais estrutura. “Nós queremos priorizar o primeiro grau, que é onde o cidadão tem contato com o judiciário, que é onde a demanda entra, então, é uma política que vai dar mais estrutura para todas as justiças, eleitoral, federal, estadual, militar, entre outras”, finalizou.

O magistrado passou à tarde com os colegas de Fórum e deve permanecer durante o fim de semana na cidade, retornando em seguida a Brasília, onde deve ficar no cargo até outubro, quando vence o mandato do Ministro Ricardo Lewandowski e ele estará disponível novamente para a comarca de Botucatu.

Principais Atividades Exercidas

Juiz auxiliar da Presidência do Supremo Tribunal Federal (recesso do mês de janeiro do ano de 2015);

Secretário-Geral Adjunto do Conselho Nacional de Justiça (Portaria 187/2014);

Juiz Auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (Portaria 159/2014);

Secretário-Geral interino do Conselho Nacional de Justiça (19 a 22 de janeiro de 2015; 4, 7 e 8 de maio de 2015; 10 a 12 e 18 a 20 de junho de 2015);
Coordenador do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário – PRONAME (Portaria 25/2015);

Coordenador de Projeto e Grupo de Trabalho sobre Justiça Restaurativa;

Presidente da Sétima Turma Cível do Colégio Recursal Central da Comarca da Capital (2009 a 2011);

Membro da Segunda Turma Criminal do Colégio Recursal Central da Comarca da Capital (2009 a 2010);

Professor monitor de Cursos de Iniciação Funcional e Vitaliciamento de Juízes aprovados em Concursos de Ingressos na Magistratura (Escola Paulista da Magistratura);

Advogado com atuação nas áreas Cível e Tributária (2002 a 2006);

Assistente do Professor Titular de Direito Civil IV, no curso de graduação da Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (2002).

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