
Celebrado no dia 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down é voltado à inclusão e qualidade de vida das pessoas com essa condição genética.

Celebrado no dia 21 de março, o Dia Internacional da Síndrome de Down é voltado à inclusão e qualidade de vida das pessoas com essa condição genética. Em Botucatu, um projeto pretende avançar nesse tema ao estruturar um protocolo de atendimento completo e integral em saúde para as crianças do município.
A iniciativa, liderada pela professora Cátia Regina Branco da Fonseca, da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB-Unesp), é intitulada “DownHora: Botucatu no cuidado às crianças com síndrome de Down”. O projeto tem como objetivo capacitar os profissionais de saúde, melhorar os registros no sistema municipal e organizar o fluxo de assistência para crianças com síndrome de Down no Sistema Único de Saúde (SUS).
“As crianças com síndrome de Down são consideradas um grupo de maior vulnerabilidade para o seu pleno desenvolvimento. Se elas forem acompanhadas em especial na primeira infância, que engloba os seis primeiros anos de vida, terão a possibilidade de atingir a plenitude de seu crescimento e desenvolvimento”, explica a professora.
“A SD não é uma doença, é uma condição genética na qual podemos interferir positivamente e potencializar muito a vida e a sobrevida das crianças, dos adolescentes e de seus familiares – ainda mais com as tecnologias de saúde atuais”, complementa.



O DownHora convida os familiares a levarem as crianças com síndrome de Down para a unidade de saúde correspondente do território para o cadastro das crianças no projeto. Para mais informações, é possível acessar o perfil no Instagram: instagram.com/down.hora.
Financiado pela Fapesp, o projeto busca garantir um acompanhamento mais eficiente e acessível, contribuindo para o desenvolvimento e bem-estar desse público. Com prazo de execução de três anos, a iniciativa pretende servir como modelo para outras políticas de saúde voltadas à primeira infância, reforçando a importância de um atendimento estruturado e especializado desde os primeiros anos de vida.
Além da FMB-Unesp como instituição sede, o DownHora conta com a Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu como instituição parceira. A iniciativa tem o apoio do Escritório de Apoio à Pesquisa (EAP) e da Unidade de Pesquisa em Saúde Coletiva (UPESC).
Assessoria – DownHora
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