12 vítimas foram identificadas e um corpo foi liberado.
O Instituto Médico Legal, unidade Central, segue trabalhando na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass Linhas Aéreas, ocorrido na tarde de sexta-feira (9) em Vinhedo, interior de São Paulo. Até o momento, 12 foram identificados.
Um corpo foi liberado para os familiares e outros sete devem ter o processo finalizado. As famílias são as primeiras a serem comunicadas sobre o avanço dos trabalhos de reconhecimento.
Foram acolhidas mais de 40 famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, onde elas deram informações para subsidiar o trabalho do IML. O espaço é localizado próximo à unidade do IML Central.
Parentes diretos forneceram também material biológico e deixaram contatos para posterior comunicação da identificação. Equipes da Defesa Civil auxiliaram no acolhimento.
Outros 17 familiares foram atendidos em Cascavel (PR) e a documentação deles deve chegar neste domingo (11) em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo, trazidas por dois peritos do Paraná.
O IML Central foi direcionado para o atendimento exclusivo ao caso. A unidade recebeu todos os 62 corpos das vítimas do acidente aéreo. A unidade conta com cerca de 40 profissionais entre médicos, equipes de odontologia legal, antropologia e radiologia auxiliando nos trabalhos.
Inquérito
A Delegacia de Vinhedo instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo. As diligências estão em andamento com o objetivo de esclarecer os fatos.
A Secretaria da Administração Penitenciária presta apoio na preservação do local do acidente desde sábado (10) com equipamentos antidrone operados por agentes penitenciários da região de Campinas. O auxílio foi necessário para impedir que drones não autorizados sobrevoem o local do acidente.
Caixa Preta
O Corpo de Bombeiros concluiu no sábado (10), às 22h45, os trabalhos de resgate em Vinhedo, após a retirada das 62 vítimas. Os destroços permanecem no local sob responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que já localizou e retirou as caixas pretas para investigação em Brasília (DF).