IBB/Unesp inicia monitoramento da Covid-19 em atividades presenciais da unidade

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IBB/Unesp inicia monitoramento da Covid-19 em atividades presenciais da unidade 04 setembro 2020

Parceria com IBTec e Ceatox permite realização de exames com comunidade do Instituto

O Instituto de Biociências de Botucatu, em parceria com o Instituto de Biotecnologia (IBTEC) e o Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX), começou a realizar nesta última segunda-feira (31 de agosto) o monitoramento da comunidade acadêmica. A proposta é detectar precocemente se técnicos administrativos, docentes, discente e funcionários terceirizados do IBB, que se mantém em atividades presenciais essenciais, estão com o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Este monitoramento é realizado com o uso de “pools” de saliva. Ou seja, análises feitas com amostras unificadas de diferentes pessoas de um determinado grupo (máximo de 15 pessoas). O objetivo é que este monitoramento ocorra quinzenalmente. Ainda assim, orientações já preconizadas de minimização de transmissão como uso de máscaras, desinfecção frequente de mãos, medidas para minimizar contato e aglomeração, e outras já divulgadas devem permanecer independentes desses testes.

Caso o RNA do vírus seja detectado no grupo, todos os indivíduos nele incluídos deverão ser encaminhados ao serviço oficial de saúde para uma nova coleta. Desta vez, através da técnica conhecida como “swab de nasofaringe” (quando a amostra é coletada com um cotonete longo introduzido pela cavidade nasal do paciente) para diagnóstico definitivo e posterior comunicação aos serviços de vigilância epidemiológica.

“Caso um ‘pool’ dê positivo, recomenda-se afastar todos independente de quem seja o infectado. Pois ou a pessoa está infectada ou teve contato próximo com um infectado. Por isso o diagnóstico definitivo deverá ser feito 4 a 5 dias após a coleta da saliva. Para dar tempo da pessoa infectada ter vírus suficiente para ser detectado no teste”, explica o Prof. João Pessoa, docente do IBB, pesquisador do IBTEC e especialista em diagnóstico laboratorial de viroses.

Embora não seja recomendada pela ANVISA (Agência Nacional de Saúde) como diagnóstico final, o monitoramento por grupos de amostras de saliva pode ser utilizado com a finalidade de detecção precoce nos pacientes assintomáticos e pré-sintomáticos com alta carga viral. Essa detecção visa minimizar os riscos de transmissão entre pessoas que convivem no mesmo espaço de trabalho. O método também tem a vantagem de ser menos invasivo e mais conveniente para os pacientes em comparação às coletas de nasofaringe.

“Esse monitoramento é importante para mantermos o funcionamento das atividades essenciais e emergenciais da unidade universitária, com o máximo de segurança à saúde de nossa comunidade”, afirma o diretor do Instituto de Biociências, Prof. Cesar Martins.

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