Guido Carnietto: morador da região norte há mais 60 anos

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Guido Carnietto: morador da região norte há mais 60 anos 04 junho 2017

 

Guido Carnietto recorda-se de como era o Bairro na década de 40

O veterano desta edição é um senhor muito simpático que mora no Bairro há mais de 60 anos. O agricultor aposentado Guido Carnietto (82), casado com Amabily Rissetti Carnietto (in memoriam), pai de Waldir Carnietto (57) e Maria Sueleni  Carnietto Toloto (53), é avô de quatro netos e sete bisnetos.

Entre suas lembranças, Guido recorda-se que a Rua Major Matheus era de terra e que havia uma passagem de nível próximo ao pontilhão. “Na época não existia nem paralelepípedos, era de chão batido. Próximo do pontilhão existia uma passagem de nível que saia do prédio da chefia da Sorocabana. Também havia um depósito de lenha”, lembra.

A Rua Galvão Severino também foi citada com saudosismo. “Nesta rua existia uma máquina de beneficiar arroz, o proprietário era Guido Zanotto”, diz.

Sobre a tradicional praça da igreja do Sagrado Coração de Jesus, Carnietto conta que antes não havia nada na praça, nem o correto, muito menos as árvores. “A única coisa que existia era a igreja”, afirma.

As festas e quermesses da paróquia também foram relembradas com carinho. “Eu sempre participava das festas. Todo ano minha família fazia questão de vir no festejo em homenagem a São Pedro. Tinha um almoço em comemoração ao santo. O cardápio era polenta com frango. A festa era feita onde hoje é o estacionamento da igreja”, afirma.

Carnietto comenta que na Rua Floriano Simões existia uma oficina de material agrícola que arrumava carpideira, painel, arado e também fabricava carroceria para caminhão. O proprietário era João Ribeiro.

O frequentado armazém que ficava localizado na Rua Manoel da Silva, também foi relembrado. “Na época não existia supermercado, tudo era comprado em armazém. Em 1940 estávamos vivendo a época da guerra, comprávamos fubá, farinha e querosene para guardar”, conta.

Quando foi questionado do que sentia saudade no Bairro, a resposta veio rápida. “Sinto saudades da época do Cine Vitória, eu e meu irmão Jaime Carnietto (in memoriam), sempre íamos para ver os filmes e os shows. Bons tempos”, conclui.

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