
Foto – Divulgação
Um acordo feito entre a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), suspendeu a greve geral que estava prevista para ser iniciada na próxima quinta-feira (19).
A direção da Sabesp se comprometeu a suspender futuras demissões de funcionários enquanto o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) analisa pedido de reintegração de funcionários dispensados desde o começo do ano no estado. O Sintaema, por sua vez se comprometeu a não começar uma paralisação até que saia a decisão sobre a recontratação dos funcionários.
Resultado da audiência de conciliação foi divulgado pela assessoria do TRT.
O presidente do sindicato, Rene Vicente dos Santos (foto), avaliou como positivo o resultado da reunião. "O fato de suspenderem as futuras demissões já alivia um pouco, porque estávamos bem preocupados”, afirmou. De acordo com ele de janeiro a fevereiro foram demitidos cerca de 400 trabalhadores, e para março já estão agendadas 160 homologações. “A greve não está descartada e caso ela ocorra, 30% dos funcionários trabalharão em esquema de plantão e só irão para a rua em necessidade extrema”, coloca Santos.
Sindicalista afirma que 80% das demissões atingem principalmente a área operacional da empresa, setor considerado central diante, diante da atual crise hídrica. Lembra que a Sabesp tem 15 mil funcionários (e outros 7 mil terceirizados) que são essenciais em todas as situações.
“A greve foi a forma encontrada pela categoria para forçar o governo e a companhia a dialogarem após as recentes demissões. Os trabalhadores e a população não podem ser penalizados enquanto a Sabesp quer agradar e atender a demanda dos acionistas”, finaliza Santos.
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