07 dezembro 2025
Criminosos se passam por entregadores, pedem dados pessoais e conseguem finalizar entregas sem entregar o pedido
Tem aumentado o número de casos em que golpistas se passam por entregadores de aplicativos para enganar consumidores e finalizar pedidos indevidamente. A prática, registrada em várias cidades do país, segue um padrão de abordagem que exige atenção redobrada de quem utiliza serviços de delivery.
Segundo relatos, os criminosos utilizam artifícios simples para obter dados e burlar o sistema dos aplicativos. Um dos principais pontos de alerta é o código utilizado para confirmar a entrega. Especialistas recomendam que o usuário não utilize um código baseado nos quatro últimos dígitos do celular, já que golpistas tentam adivinhar a combinação. O ideal é criar um código aleatório e sem relação com informações pessoais.
Outro golpe comum ocorre quando o falso entregador afirma não encontrar o endereço e solicita o número de WhatsApp para “facilitar a comunicação”. Com o contato e parte dos dados do cliente, os golpistas conseguem finalizar a entrega no sistema mesmo sem entregar o produto.
Além disso, é fundamental que o consumidor nunca forneça o código de entrega antes de receber o pedido. Esse código só deve ser informado quando o produto estiver, de fato, em mãos. Pedidos insistentes para antecipar o código são indício claro de tentativa de fraude.
As plataformas reforçam que todo atendimento e troca de mensagens deve ocorrer exclusivamente pelo chat do aplicativo. Quando o suposto entregador tenta migrar a conversa para outro canal, como WhatsApp, a orientação é desconfiar e interromper o contato.
A recomendação é que o usuário não repasse dados pessoais, mantenha atenção aos procedimentos de segurança e, ao perceber qualquer situação suspeita, não finalize a entrega e acione o suporte da plataforma imediatamente.
As autoridades lembram que golpes desse tipo têm ganhado força justamente pela falta de atenção a detalhes simples, e reforçam que a prevenção continua sendo a melhor forma de evitar prejuízos.
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