A parte da zero hora deste sábado (30) o preço do combustível foi aumentando em todo território nacional. A gasolina teve aumento de 4% e o óleo diesel de 8%. De acordo com a Petrobrás essa metodologia de reajuste pretende assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem da empresa retornem aos limites estabelecidos no plano de negócios 2013/2017 em até 24 meses, considerando o crescimento da produção de petróleo e a aplicação da política de preços de combustíveis.
Outro objetivo alegado é alcançar, em prazo compatível, a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais. A estatal informou ainda que os reajustes já fazem parte de uma nova política que, entre outros objetivos, busca alcançar a convergência dos preços no Brasil com as referências internacionais e não quer repassar a volatilidade dos preços ao consumidor doméstico.
Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina na capital paulista na semana de 24 a 30 de novembro era de R$ 2,70 o litro. Com os 4% repassados para as bombas, o litro do combustível deverá passar, em média, para R$ 2,81. No caso do diesel, o impacto é ainda maior. O valor médio até o dia 30 era de R$ 2,28 e deve subir para R$ 2,47.
O último reajuste da gasolina, de 6,6%, foi no dia 30 de janeiro deste ano. Já o diesel teve, no mesmo dia, aumento de 5,4% e outro de 6% em 6 de março. Atualmente, a defasagem dos preços da gasolina vendida nas refinarias da Petrobras em relação ao mercado internacional está em torno de 15% e do diesel, em 20%.
Como tem vendido no mercado interno o combustível a preço inferior do que tem comprado no exterior, a petroleira acumula prejuízos. De janeiro a outubro deste ano, a Petrobras teve uma perda estimada de R$ 3,3 bilhões com essa comercialização.
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